O presidente Donald Trump demitiu o general do Exército que atuava como diretor da Agência de Segurança Nacional (NSA), após a ativista de extrema-direita Laura Loomer acusá-lo de falta de lealdade ao presidente. A decisão ocorreu em meio a uma série de demissões, incluindo cinco assessores-chave do Conselho de Segurança Nacional. Embora Haugh tenha sido nomeado durante a administração Biden sob recomendação de Milley, ele inicialmente escapou das críticas de Trump. No entanto, pressões internas, especialmente por parte de Loomer, culminaram na sua saída.
No último encontro com o presidente, Laura Loomer defendeu a remoção de Timothy Haugh e outros funcionários considerados desleais. Sua influência cresceu significativamente dentro dos círculos próximos à administração Trump, apesar de suas posições controversas e extremistas. Em um post detalhado nas redes sociais, ela justificou as demissões afirmando que esses oficiais foram escolhidos diretamente por Mark Milley, quem Trump acusou de traição. O ex-comandante do Estado-Maior Conjunto foi destituído de seus privilégios de segurança em janeiro, reforçando tensões entre lealdades políticas e profissionais.
Haugh, experiente em operações cibernéticas e com mais de 30 anos de serviço militar, tinha recebido reconhecimento anteriormente pelo combate à interferência russa nas eleições de 2018. Mesmo assim, seu relacionamento com o governo Trump tornou-se cada vez mais complicado. Recentemente, ele recebeu Elon Musk na sede da NSA, num evento bem avaliado, mas que não pareceu suficiente para preservar sua posição.
Figuras democráticas expressaram preocupação sobre o impacto dessas mudanças no combate às ameaças cibernéticas. O senador Mark Warner questionou se tais decisões realmente aumentariam a segurança nacional, enquanto especialistas alertam sobre possíveis consequências negativas para a estabilidade do país.
Ainda que controversa, a intervenção de Loomer reflete a complexidade das dinâmicas internas da administração Trump. Ela continua sendo uma voz forte no movimento MAGA, apesar de opiniões amplamente criticadas. Para ela, as demissões representam um avanço positivo na luta contra os "restos" da administração Biden, demonstrando apoio contínuo ao presidente.