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Derrota Embarrassing para o Líder da Câmara Mike Johnson em Votação sobre Direitos Parentais
2025-04-01

O líder da maioria na Câmara, Mike Johnson, sofreu uma derrota inesperada durante uma votação procedural nesta terça-feira. Nove membros de seu próprio partido republicano se opuseram a uma medida que muitos consideram anti-família. A proposta, que visava alterar as regras da Câmara para impedir que novos pais no Congresso pudessem votar remotamente, foi alvo de intensa controvérsia. Inspirada pela experiência pessoal da deputada Anna Paulina Luna, que enfrentou dificuldades ao viajar até Washington após o parto, a questão colocou Johnson em conflito com vários membros do GOP, incluindo Luna, que liderou um movimento bem-sucedido contra sua iniciativa.

A disputa entre Johnson e Luna remonta a meses atrás, quando a congressista da Flórida começou a defender o voto por procuração para pais de recém-nascidos. Apesar dos esforços de Johnson para bloquear essa medida, ela continua sendo apoiada por diversos membros do partido, que criticam a posição "anti-família" do líder da Câmara. O tema dominou uma reunião tensa do GOP na manhã de terça-feira, onde figuras como Nick LaLota questionaram a postura do partido em relação às regras existentes.

A situação reflete um desafio interno crescente dentro do GOP. Enquanto Johnson insiste que o voto por procuração é inconstitucional, outros argumentam que isso poderia oferecer flexibilidade necessária dada a margem estreita de apoio na Câmara. De fato, a decisão recente do presidente Donald Trump de manter Elise Stefanik no Congresso em vez de nomeá-la para o gabinete ressalta a importância de cada voto.

O caso também tem um viés emocional profundo. Wesley Hunt, por exemplo, expressou arrependimento por ter deixado sua família durante um momento crítico da saúde de seu filho. Ele planeja trazer seu filho agora, já uma criança pequena, ao plenário para protestar contra a decisão de Johnson. Enquanto isso, membros como Kat Cammack e Brandon Gil aguardam a chegada de seus próprios filhos, tornando a questão ainda mais relevante.

Diante dessa resistência, Johnson e aliados estão tentando convencer os colegas republicanos a apoiarem sua posição. No entanto, sem uma solução clara à vista, há a possibilidade de a petição de Luna avançar ao plenário, onde provavelmente encontrará aprovação.

A luta em torno do voto por procuração ilustra não apenas divisões internas no GOP, mas também a necessidade de adaptação institucional às realidades modernas das famílias legislativas. Para Johnson, a vitória ou derrota desta questão pode moldar sua reputação como líder comprometido com valores familiares, enquanto Luna busca consolidar seu papel como defensora de políticas pró-família.

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