O Vaticano anunciou que o conclave para eleger o sucessor de Francisco começará em 7 de maio, após a morte do papa aos 88 anos. Este evento crucial definirá o futuro da Igreja Católica Romana. Aproximadamente 130 cardeais elegíveis votarão no sucessor, sendo necessário uma maioria de dois terços para a escolha. Enquanto alguns candidatos são vistos como continuadores do estilo pastoral de Francisco, outros representam um retorno ao tradicionalismo.

Desde a morte do papa, inúmeros cardeais têm se reunido para discutir questões logísticas relacionadas ao luto e debater os desafios atuais enfrentados pela igreja. Estes encontros também serviram para determinar a data exata em que os cardeais eleitores irão se encontrar na Capela Sistina. Somente aqueles abaixo dos 80 anos possuem direito a voto no escrutínio secreto.

A cerimônia do conclave segue regras rígidas. Durante o período, os cardeais permanecem isolados na Casa Santa Marta, construída por ordem de João Paulo II, substituindo as antigas instalações improvisadas no palácio papal. Este confinamento visa garantir que o processo eleitoral seja ágil e eficaz.

No decorrer do conclave, os observadores externos acompanham a chaminé sobre a Capela Sistina para identificar sinais de fumaça. Fumaça preta indica que ainda não houve consenso entre os cardeais, enquanto fumaça branca revela que um novo líder foi escolhido.

Com o início marcado para 16 dias após a morte de Francisco, este conclave ocorre dentro do prazo habitual de 15 a 20 dias estabelecidos pela tradição. O último conclave, realizado em 2013, resultou na rápida escolha de Francisco em apenas dois dias.

Este momento decisivo reflete tanto a continuidade quanto a mudança potencial na liderança da Igreja Católica, com implicações significativas para milhões de fiéis em todo o mundo.