Em uma reunião significativa realizada na última sexta-feira, os sócios do Boavista tomaram decisões cruciais sobre a gestão financeira do clube. Rejeitando a proposta da diretoria liderada por Rui Garrido Pereira, que pretendia votar apenas as contas de 2022 anteriormente desaprovadas, os associados exigiram a apresentação dos relatórios financeiros referentes a três anos consecutivos: 2022, 2023 e 2024. A decisão estabeleceu um prazo de 60 dias para essa entrega, enquanto o regulamento interno proposto para o triênio 2025-2027 foi descartado devido à falta de consenso.
A Assembleia Geral do Boavista marcou um momento de transparência e responsabilidade fiscal no clube. Os sócios demonstraram insatisfação com a sugestão de analisar somente as contas de 2022, que já haviam sido rejeitadas em uma assembleia anterior no ano passado. Com base nas normativas vigentes, decidiu-se expandir a análise para incluir também os períodos subsequentes até 2024. Este movimento reflete a pressão crescente para garantir maior claridade nas operações financeiras do clube.
O presidente Rui Garrido Pereira e sua equipe agora têm um prazo fixo para organizar e submeter os documentos necessários. Durante a assembleia, ficou evidente que os associados valorizam a integridade das finanças do clube, sendo esta uma preocupação central ao longo das discussões. O Conselho Fiscal também teve seu parecer levado em conta durante a votação do Relatório de Gestão, o que ampliou ainda mais o escopo da deliberação.
A questão do Regulamento Interno gerou debates acalorados entre os presentes, muitos dos quais consideraram o documento irrelevante ou prematuro. Como resultado, esse ponto específico não avançou, sendo unanimemente descartado. Esta decisão representa uma postura coletiva contra mudanças institucionais sem um alinhamento claro com as necessidades atuais do clube.
Agora, com um novo cronograma definido, a Direção do Boavista enfrenta o desafio de responder às demandas dos sócios de forma transparente e eficiente. A decisão da assembleia ressalta a importância da participação ativa dos associados na governança do clube, promovendo maior accountability e confiança em suas práticas administrativas.