A judoca portuguesa Patrícia Sampaio alcançou um marco significativo ao se tornar a nova líder do ranking mundial na categoria -78 kg, após vencer o Campeonato Europeu em Podgorica, Montenegro. Graças às regras de atualização contínua dos pontos (rolling), ela ultrapassou nomes consagrados como Alice Bellandi, da Itália, e Anna Monta Olek, da Alemanha. Este feito destaca-se num panorama onde outros atletas lusos também competem no cenário internacional.
No coração do outono esportivo europeu, a cidade de Podgorica testemunhou uma brilhante exibição de Patrícia Sampaio, que garantiu o título europeu de judo. Esta conquista não apenas elevou seu prestígio pessoal, mas também posicionou-a como a número um mundial na sua divisão de peso. Com um total de 5.535 pontos acumulados, ela superou a campeã olímpica italiana Alice Bellandi e a finalista germânica Anna Monta Olek. A ascensão ocorreu em meio à aplicação das regras de "rolling", que eliminam os pontos mais antigos dos atletas, proporcionando uma tabela mais dinâmica e competitiva.
Entre os demais representantes nacionais, Catarina Costa sofreu uma leve queda no ranking, enquanto Maria Siderot, Taís Pina, Joana Crisóstomo, Rodrigo Lopes, Miguel Gago, Otari Kvantidze, João Fernando e Jorge Fonseca permanecem elegíveis para os próximos Mundiais em Budapeste, consolidando a força do judô português.
Por outro lado, Raquel Brito e Bárbara Timo ainda estão fora do top-100, ocupando posições 121º e 106º respectivamente, mas demonstram potencial para futuras subidas com suas mudanças de categorias.
O triunfo de Sampaio serve como inspiração para jovens talentos dentro e fora das fronteiras portuguesas, mostrando que consistência e dedicação podem levar ao topo do mundo.
Como jornalista, observo que este sucesso é mais do que uma vitória individual; reflete o progresso coletivo do desporto nacional. O exemplo de Patrícia ilustra como o sistema de pontuação pode beneficiar atletas persistentes e consistentes, incentivando-os a manter um desempenho sólido ao longo do tempo. Este é um lembrete poderoso sobre a importância de adaptabilidade e resiliência no universo competitivo do esporte moderno.