A equipe nacional de judô enfrenta desafios significativos em sua jornada rumo ao Campeonato Mundial de Budapeste. Para alcançar esse objetivo, os atletas precisam figurar entre os 100 melhores do ranking mundial, uma meta que se tornou mais complexa após mudanças nas categorias de peso. No próximo fim de semana, em Benidorm, na Espanha, Portugal enviará uma delegação de 17 judocas para competir no Open Europeu, evento que promete ser crucial para suas ambições internacionais. A ausência de pontuações nos eventos recentes aumentou a pressão sobre nomes como Bárbara Timo e Raquel Brito, cujas posições no ranking estão abaixo da linha de corte.
Entre as participantes, destaca-se a experiente Bárbara Timo, que compete na categoria até 70 kg. Sua trajetória é marcada por conquistas notáveis, incluindo medalhas em campeonatos mundiais. Contudo, a transição para uma nova categoria pesa contra ela, já que ocupa atualmente a posição 110 no ranking. Paralelamente, Raquel Brito busca consolidar seu espaço na categoria até 52 kg, apesar de estar posicionada na 124ª colocação global. Este cenário ilustra como a mudança de divisões pode impactar negativamente o progresso de um atleta. Outros membros da seleção também lutam para manter ou melhorar suas colocações, garantindo relevância no circuito competitivo.
O esforço coletivo da equipe portuguesa reflete um espírito resiliente e determinado. Mesmo diante das adversidades impostas pelas regras internacionais e pela competitividade crescente, estes atletas demonstram dedicação inabalável. A importância do Open Europeu transcende a simples participação; trata-se de uma oportunidade única para recuperar terreno perdido e projetar novos horizontes. A mensagem clara é que o esporte serve não apenas como plataforma de reconhecimento individual, mas como símbolo maior de superação e união em prol de objetivos comuns.