A perspetiva de uma nova temporada para o Benfica foi analisada por figuras proeminentes do passado do clube, como Fejsa e Eliseu. Ambos os ex-jogadores transmitiram uma mensagem de otimismo e resiliência, sublinhando a capacidade intrínseca do Benfica de se adaptar e prosperar, independentemente das movimentações no plantel. Eles enfatizaram que a essência do sucesso do clube reside na sua forte identidade e no inabalável apoio da sua fervorosa massa associativa, elementos que consideram cruciais para a contínua busca por troféus e a superação de desafios.
Os veteranos salientam que, embora a chegada e partida de atletas sejam parte integrante da dinâmica do futebol, o clube lisboeta possui uma estrutura e uma filosofia que lhe permitem encontrar sempre as melhores soluções. Para eles, a integração dos novos talentos passa necessariamente pela compreensão profunda do legado e dos valores do Benfica, garantindo que cada jogador que enverga a camisola sinta o peso e a honra de representar uma instituição com uma história tão rica e vitoriosa.
Fejsa e Eliseu, com um passado glorioso no Sport Lisboa e Benfica, abordaram as expectativas para a próxima época, que se inicia oficialmente com a disputa da Supertaça frente ao Sporting. Ambos os ex-atletas manifestaram um forte voto de confiança na capacidade do clube de se reerguer e manter a sua trajetória vitoriosa, independentemente das mudanças no plantel. A sua perspetiva, enraizada na experiência de quem viveu o balneário e a mística da Luz, aponta para uma crença inabalável na força coletiva e na cultura vencedora que caracteriza o Benfica, elementos que transcendem a individualidade dos jogadores.
Para estes antigos pilares da equipa, o arranque da temporada é um momento crucial. Fejsa, que conquistou diversos títulos durante a sua passagem pelo clube, salientou a importância de um bom começo, especialmente num “novo ciclo” que se avizinha. Ele referiu-se às recentes contratações, como Rafael Obrador, Amar Dedic, Enzo Barrenechea e Richard Ríos, frisando que no Benfica apenas chegam jogadores de qualidade comprovada. Eliseu, por sua vez, campeão europeu com Portugal, destacou o papel vital da massa adepta, descrevendo-os como o “12.º jogador”. A sua confiança reside na convicção de que, apesar de uma época anterior menos bem-sucedida, o Benfica encontrará o caminho para mais êxitos, guiado pela paixão e dedicação dos seus apoiantes e pela determinação em campo.
A discussão sobre a nova época do Benfica, nas palavras de Fejsa e Eliseu, transcende a análise tática ou a qualidade individual dos reforços. Eles focam-se na profunda identidade e nos valores que a camisola encarnada representa. Para os ex-jogadores, o verdadeiro diferencial do Benfica reside na sua capacidade de integrar novos talentos numa cultura de exigência e vitória, onde o compromisso com o “manto sagrado” é primordial. A desvalorização das saídas de figuras como Álvaro Carreras ou até de si próprios, como referiu Eliseu, ilustra a crença de que o clube tem mecanismos para encontrar sempre soluções eficazes e manter o seu nível competitivo, um testemunho da solidez da sua estrutura e da visão estratégica.
O apoio incondicional dos adeptos é um tema recorrente e central nas declarações dos veteranos. Eliseu, em particular, realça a importância dos adeptos, considerando-os o “12.º jogador” – uma força motriz que impulsiona a equipa nos momentos bons e maus. A sua convicção de que, após uma temporada menos brilhante, o Benfica irá reconquistar títulos é alicerçada na fé na simbiose entre a equipa e a sua base de fãs. A mensagem é clara: independentemente de quem veste a camisola, o que realmente importa é o espírito de entrega e a compreensão do significado de representar o Benfica, valores que são continuamente transmitidos e enraizados na cultura do clube, garantindo a sua resiliência e a sua ambição inabalável.