Um encontro marcante no estádio Allianz Arena viu o Bayern erguer o troféu da Bundesliga, em uma cerimônia que também simbolizou a despedida de Thomas Muller. No entanto, as celebrações foram amplamente criticadas por lendas do clube, como Dietmar Hamann e Oliver Kahn, que condenaram a decisão dos jogadores de viajarem para Ibiza antes do término oficial da temporada. Enquanto isso, o próximo jogo contra o Heidenheim promete ser crucial para a luta pela permanência na liga.
Dietmar Hamann e Oliver Kahn manifestaram sua insatisfação com a atitude dos jogadores, destacando preocupações sobre profissionalismo e responsabilidade. Para eles, a decisão de celebrar em Ibiza antes do fim da temporada demonstra falta de compromisso, especialmente considerando a importância do próximo confronto para o Heidenheim.
Hamann, agora comentarista esportivo, enfatizou que os jogadores deveriam servir como exemplos, particularmente para os jovens em treinamento. Ele expressou surpresa quanto à possibilidade de o clube ter autorizado tal festividade, enquanto ainda há partidas significativas pela frente. Ainda mais grave é o impacto emocional que essa atitude pode causar no adversário Heidenheim, cuja sobrevivência na liga depende diretamente do resultado do próximo jogo. Assim, a crítica não se limita apenas à ética, mas também às consequências práticas dessa escolha.
O fato de tantos jogadores importantes estarem presentes nas festividades revela uma desconexão entre a gestão do clube e seus atletas. Entre os nomes mencionados estão Manuel Neuer, Harry Kane, Serge Gnabry e outros, todos flagrados em fotografias divulgadas pela mídia local. Essa situação levanta questões sobre a liderança dentro do grupo e como as decisões coletivas são tomadas.
Ao mesmo tempo, vale ressaltar que o Bayern ainda tem compromissos relevantes no calendário, incluindo um jogo decisivo contra o Heidenheim e a participação no Mundial de Clubes. Em meio a tais obrigações, a escolha de priorizar celebrações prematuras pode comprometer o desempenho futuro da equipe. Além disso, o impacto psicológico sobre adversários diretos, como o Heidenheim, não deve ser subestimado. Este episódio reflete um momento crítico para o Bayern, onde a imagem pública e a gestão interna precisam ser reavaliadas cuidadosamente.