A seleção portuguesa, liderada por Jorge Braz, enfrentou uma derrota por 3-6 contra o time marroquino na final de um torneio preparatório no norte da África. Após vencer o Afeganistão nas semifinais com um placar de 3-1, a equipa lusa mostrou dinâmicas promissoras, especialmente com jogadores menos utilizados. O jogo destacou tanto as oportunidades quanto os desafios enfrentados pela equipe jovem.
No início do confronto, Portugal conseguiu abrir o placar rapidamente, mas sofreu uma reviravolta que culminou na vitória marroquina. A estratégia de Marrocos se mostrou eficaz ao explorar transições rápidas e bolas paradas. Apesar da derrota, a experiência foi valiosa para jovens talentos como Ricardo Lopes e Silvestre, além de reforçar a importância de manter um equilíbrio entre juventude e experiência no elenco.
O início do jogo trouxe intensidade desde o primeiro minuto, com Portugal marcando logo aos nove minutos. Ricardo Lopes aproveitou uma jogada construída por Silvestre e Neves para anotar seu primeiro gol em nível sênior. Contudo, a vantagem inicial não durou muito tempo, pois Marrocos respondeu rapidamente com dois gols em sequência, ambos provenientes de lances de bola parada. Este cenário evidenciou a necessidade de maior concentração defensiva por parte dos lusitanos.
Os primeiros dez minutos foram cruciais para definir o ritmo da partida. Enquanto Portugal demonstrava criatividade no ataque, sua vulnerabilidade em situações de bola parada foi explorada com sucesso pelos adversários. Chaaroui e El Idrissi capitalizaram essas oportunidades, colocando pressão imediata sobre a defesa portuguesa. Apesar disso, Silvestre restabeleceu momentaneamente o equilíbrio ao marcar o segundo gol português, proporcionando esperança para uma recuperação antes do intervalo. No entanto, Amazal ampliou novamente a vantagem marroquina antes do término da primeira etapa.
A estratégia adotada por Marrocos durante a segunda metade do jogo revelou-se ainda mais eficaz, especialmente através de transições rápidas. Chaaroui repetiu sua performance ao bisar na partida, enquanto Tiago Brito manteve sua posição como guarda-redes avançado até o último minuto. Mesmo com o esforço de Ludgero para reduzir a diferença no placar, a ausência de um goleiro fixo tornou-se um ponto crítico, permitindo que Amazal definisse o resultado final com um gol decisivo.
Apesar da derrota, o estágio serviu como uma plataforma importante para avaliar a contribuição de jovens jogadores como Ricardo Lopes e Mamadú Turé. Esses momentos de aprendizado são fundamentais para o desenvolvimento futuro da equipe, já que apenas três jogadores acima dos trinta anos estiveram presentes no elenco. O equilíbrio entre juventude e experiência é crucial para garantir consistência em competições futuras. Este torneio encerrou a temporada 2024/2025 com resultados mistos, mas ofereceu insights valiosos sobre áreas prioritárias para melhoria contínua.