O calendário esportivo do Benfica enfrenta ajustes significativos devido à sua participação nas competições europeias. Desde a Supertaça até a fase inicial da UEFA Champions League, cada partida exige uma atenção especial ao detalhe, garantindo que a equipe esteja pronta para enfrentar adversários de alto nível desde o início da temporada.
A Supertaça Cândido de Oliveira assume um papel crucial no aquecimento da equipe para as competições seguintes. Marcada para ocorrer entre 31 de julho e 3 de agosto, esta partida contra o Sporting CP será decisiva para avaliar o estado atual da equipe benfiquista. Independentemente do resultado da final da Taça de Portugal, a Supertaça oferece uma oportunidade única para os jogadores demonstrarem suas habilidades antes de entrarem em campo na UEFA Champions League.
Este confronto inicial não apenas testa a forma física dos atletas, mas também permite aos técnicos identificarem pontos fortes e áreas que necessitam de melhoria. A escolha da data final dependerá da disponibilidade dos envolvidos, especialmente considerando a participação do Benfica nas pré-eliminatórias europeias.
A UEFA Champions League representa mais do que apenas um torneio esportivo; é uma fonte vital de receitas para o clube. Na última temporada, o Benfica arrecadou mais de 71 milhões de euros com sua participação na competição. Este valor contrasta drasticamente com os 16,5 milhões auferidos pelo FC Porto na UEFA Europa League, destacando a importância de alcançar a fase de grupos da Champions League.
O impacto financeiro dessas diferenças reflete-se diretamente no orçamento anual do clube. Um insucesso precoce na Champions poderia comprometer investimentos futuros, afetando tanto contratações quanto infraestrutura. Assim, o foco no desempenho europeu torna-se essencial para sustentar o crescimento contínuo do clube.
A participação no Mundial de Clubes adiciona outra camada de complexidade ao planeamento do Benfica. Com jogos previstos até 13 de junho, caso o clube avance até a final, isso reduz significativamente o tempo disponível para a pré-temporada. Normalmente iniciada na primeira ou segunda semana de julho, a preparação pode ser encurtada para apenas duas semanas, prejudicando a construção gradual de forma idealizada pela comissão técnica.
Além disso, a necessidade de conceder férias aos jogadores após a competição internacional deve ser equilibrada com a urgência de iniciar os treinos. Esta situação exige uma gestão cuidadosa dos recursos humanos, garantindo que todos os atletas estejam em condições ideais para enfrentar os desafios da nova temporada.