A equipa nacional de râguebi de sevens encerrou sua participação no play-off de apuramento para a II Divisão do Circuito Mundial, após uma série de desafios. A última apresentação aconteceu contra Samoa, resultando numa derrota por 21-12. Portugal lutava por um regresso ao circuito mundial, mas ficou sem hipóteses de qualificação após resultados anteriores frente aos Estados Unidos e Quénia.

O torneio foi marcado por dificuldades desde o início, com Portugal já fora da corrida pela qualificação no segundo dia. Apesar disso, os jogadores demonstraram esforço até o final, somando dois ensaios importantes antes de sucumbir às habilidades da seleção do Pacífico Sul. Este momento marca a transição da equipe rumo a novos objetivos na modalidade.

Um Fim com Esperança Renovada

Após uma jornada cheia de obstáculos, a seleção portuguesa encerrou sua campanha no torneio de Los Angeles com uma postura digna. Embora não tenham alcançado a classificação desejada, os atletas mostraram resiliência e compromisso. O confronto final contra Samoa revelou tanto as forças quanto as áreas que necessitam de melhoria no futuro.

O jogo contra Samoa foi um reflexo das limitações enfrentadas durante todo o evento. Desde o início, Vasco Silva colocou Portugal à frente com um ensaio logo nos primeiros minutos, seguido por outro tento de José Santos. No entanto, a defesa samoana provou ser robusta e eficiente, garantindo três ensaios cruciais. Manuel Vareiro contribuiu com uma transformação, mas isso não foi suficiente para reverter o placar adverso. A derrota, embora frustrante, trouxe lições valiosas para o desenvolvimento da equipe.

Perspectivas Futuras Após o Play-off

Embora a meta imediata de retornar ao circuito mundial principal não tenha sido alcançada, este torneio serviu como um catalisador para novas ambições. Ao vencer as Challenger Series anteriormente, Portugal garantiu um lugar no novo escalão secundário anunciado recentemente pela World Rugby. Este feito representa um marco importante na trajetória da equipe.

A presença nas Challenger Series deste ano reflete o progresso contínuo da seleção portuguesa no cenário internacional. Durante anos, Portugal manteve-se como uma força residente no circuito mundial entre 2012 e 2016, e agora busca reconstruir essa posição. O anúncio do novo formato da II Divisão oferece uma oportunidade única para a equipe ajustar suas estratégias e preparar-se adequadamente para competições futuras. Com base nas experiências acumuladas neste torneio, os treinadores podem identificar pontos críticos a serem trabalhados e planejar uma abordagem mais assertiva nos próximos eventos internacionais.