Num confronto emocionante que testemunhou momentos de tensão e habilidade, o Sporting enfrentou o Cartagena na Liga dos Campeões de Futsal 2024/25. Após um empate em 2-2 no tempo regulamentar, os espanhóis levaram a melhor nos penáltis, garantindo o quarto lugar na competição.

UM DESFECHO ÉPICO QUE REDEFINIU AS EXPECTATIVAS DOS LEÕES

O Primeiro Tempo: Uma Sequência de Ações Decisivas

A partida começou com uma atmosfera carregada de intensidade. Desde os primeiros minutos, ficou evidente que seria um duelo equilibrado. O susto inicial veio do lado cartagenense quando Waltinho acertou o poste após um canto bem executado. Este lance despertou os jogadores leoninos, que rapidamente responderam. Aos 9 minutos, numa reposição lateral, Tomás Paçó mostrou sua precisão ao marcar o primeiro gol do jogo com um chute certeiro.Os espanhóis não se deixaram abalar e reagiram prontamente. Após uma revisão das imagens pela arbitragem, foi assinalada uma falta dentro da área cometida por Taynan contra Pablo Ramírez. Gabriel Motta assumiu a responsabilidade e converteu o pênalti, igualando o placar. Logo em seguida, o Sporting cometeu sua sexta falta, dando a oportunidade para Motta virar o jogo com um livre direto de 10 metros. No entanto, ele desperdiçou a chance ao mandar a bola para fora.O primeiro tempo terminou com mais emoção. Osamanmusa acabou sendo punido por cometer a sexta falta contra Sokolov, permitindo que o russo cobrasse o pênalti. Diferentemente de seu adversário, Sokolov não vacilou e colocou os leões novamente à frente no marcador. Este momento foi crucial para manter as esperanças do Sporting vivas antes do intervalo.

O Segundo Tempo: Pressão Espanhola e Redenção Leonina

No segundo tempo, o Cartagena aumentou a pressão, buscando desesperadamente a virada. Com o relógio correndo, os papéis invertidos trouxeram novas oportunidades para ambos os lados. Aos 31 minutos, Tomás Paçó teve outra chance clara de ampliar a vantagem, mas dessa vez a sorte não estava do seu lado, já que sua finalização encontrou o poste.Enquanto isso, o Cartagena continuava insistindo e, aos 36 minutos, conseguiu o empate através de Waltinho, que redimiu-se pelo lance perdido no início do jogo. Seu remate cruzado demonstrou frieza e precisão, igualando o placar em 2-2. Nos minutos finais, os verdes e brancos sofreram outro susto quando Tomaz Braga quase marcou com um chute em deslize, levando a torcida às arquibancadas.Com o tempo regulamentar chegando ao fim, Nuno Dias decidiu arriscar tudo, substituindo o goleiro Bernardo Paçó por Alex Merlim como guarda-redes avançado. Apesar do esforço heróico, o resultado permaneceu inalterado, levando a decisão para as penalidades máximas.

As Grandes Penalidades: Drama e Decisão

Nos penáltis, o nervosismo tomou conta de ambas as equipes. Taynan, o primeiro a bater pelo Sporting, viu sua tentativa ser defendida. Wesley, o segundo jogador leonino, também falhou, aumentando a pressão sobre os colegas. Do lado oposto, Waltinho e Darío Gil converteram suas cobranças, colocando o Cartagena em posição favorável.Tomás Paçó devolveu alguma esperança ao clube português ao marcar seu pênalti, mas Gabriel Motta manteve a calma e garantiu o triunfo parcial para os espanhóis. Por fim, Diogo Santos teve a última chance de salvar o Sporting, mas Chemi efetuou uma defesa espetacular, selando o destino do confronto. Tal como ocorreu no ano anterior, o Sporting ficou com o quarto lugar na Liga dos Campeões.Este resultado reflete a competitividade crescente entre as equipes europeias e destaca a necessidade de maior consistência em momentos decisivos. Para o futuro, o Sporting terá a oportunidade de aprender com esta experiência e buscar conquistas ainda mais significativas.