O treinador do Sporting, Rui Borges, concedeu uma entrevista após o empate com o Benfica, destacando a coragem e compromisso da equipe. Apesar das dificuldades enfrentadas no jogo, ele enfatizou a necessidade de manter o foco e evitar a euforia antes do último confronto decisivo contra o Vitória.
Borges também comentou sobre as estratégias adotadas durante o jogo, mencionando que o uso do jogo direto foi uma resposta ao adversário e não uma estratégia pré-planejada. Ele reforçou a confiança na equipe para lidar com ausências importantes, como a de Hjulmand na última partida, e expressou calma em relação à pressão do título.
Rui Borges ressaltou a importância de manter o equilíbrio emocional durante todo o jogo contra o Benfica. Apesar do gol marcado logo no início, a equipe enfrentou desafios, incluindo um lance de sorte do adversário. Ele reconheceu que faltou mais calma na tomada de decisões no último terço do campo, mas afirmou que a equipe conseguiu controlar o jogo de forma eficiente.
Ainda assim, Borges destacou que a ansiedade é inevitável em jogos tão significativos. Ele explicou que cada jogador lida com essa pressão de maneira diferente e que isso faz parte do processo. Com apenas uma rodada restante, ele lembrou que o foco deve estar em vencer o próximo jogo, independentemente das circunstâncias externas. O treinador salientou que a chave para o sucesso será manter a seriedade e determinação demonstradas até agora.
Diante da ausência de Hjulmand na última partida, Rui Borges demonstrou tranquilidade, argumentando que a equipe já havia enfrentado perdas significativas ao longo da temporada e encontrado soluções eficazes. Ele expressou confiança nos jogadores que entrarão em campo, sublinhando que substituir o capitão pode até mesmo fortalecer o espírito coletivo.
Em relação às estratégias para o jogo final contra o Vitória, Borges enfatizou a necessidade de evitar a euforia e concentrar-se nas próprias capacidades dentro de campo. Ele reconheceu o valor do apoio dos torcedores, que têm sido fundamentais, mas alertou para o risco de subestimar o adversário. Além disso, o treinador mencionou que o estilo de jogo direto utilizado contra o Benfica foi uma consequência natural da pressão adversária, reiterando que sua equipe sempre busca impor seu próprio ritmo. Por fim, ele refletiu sobre a experiência pessoal no clássico, revelando que se manteve calmo e positivo, apesar da magnitude do encontro.