A seleção nacional sub-17 embarca rumo à Albânia com ambições elevadas, liderada pelo talentoso avançado Tomás Soares. Sob o comando técnico de Bino Maçães, a equipa almeja conquistar o terceiro título europeu na categoria, reeditando os feitos de 2003 e 2016. Apesar de um percalço durante a fase de qualificação que resultou na suspensão do jovem jogador, sua volta foi essencial para fortalecer as chances lusitanas no torneio. A preparação intensiva e o foco no presente são destacados por Tomás, que reconhece o peso da responsabilidade ao mesmo tempo que projeta confiança no grupo.
O caminho até este ponto não foi sem desafios. Tomás Soares teve um início promissor nas eliminatórias, marcando presença nos dois primeiros jogos, mas viu-se afastado após uma expulsão contra a Bósnia-Herzegovina. O castigo significativo serviu-lhe como lição valiosa, ajudando-o a amadurecer tanto dentro quanto fora de campo. Agora recuperado, ele retorna ao time principal, disposto a contribuir com suas habilidades ofensivas e versatilidade tática.
Tomás tem demonstrado evolução constante desde sua estreia no Benfica. Inicialmente conhecido como goleador nato, o jovem atleta expandiu seu repertório ao assumir papéis mais recuados no meio-campo, permitindo maior liberdade criativa no jogo. Sua adaptação às exigências de competir em escalões superiores revelou-se crucial para seu desenvolvimento. "Jogar contra adversários mais velhos me forçou a melhorar rapidamente", afirmou o jogador, destacando o impacto positivo dessa experiência.
Influências diversas moldaram seu estilo de jogo. Embora comparações a João Félix sejam frequentes, Tomás menciona Sérgio Agüero como referência pessoal, citando semelhanças em termos de agilidade e instinto artilheiro. Além disso, o legado familiar é inegável: filho do ex-jogador Filipe Pastel, ele herdou paixão e ensinamentos que influenciam diretamente sua trajetória esportiva.
A jornada em solo albanês começará com um confronto contra a anfitriã Albânia, seguido por França e Alemanha na fase de grupos. Independentemente dos resultados individuais, Tomás enfatiza o valor coletivo e o compromisso de levar Portugal ao topo. Para ele, este torneio representa mais do que simplesmente erguer uma taça; é uma oportunidade única de crescimento e aprendizado que certamente marcará seus próximos passos no futebol.