A cidade de São Paulo prepara uma extensa programação musical gratuita para a edição comemorativa da Virada Cultural, que celebra duas décadas de evento. Este ano, o rock estará em evidência com mais de 30 apresentações distribuídas por diversos palcos e espaços culturais da capital. Entre as atrações confirmadas estão Sepultura, Dead Fish, Pato Fu e Boogarins, além de nomes emergentes do cenário nacional. A diversidade estilística abrange desde clássicos do gênero até experimentações com outros ritmos, como samba-rock e manguebeat.
O evento marca presença em todas as regiões da cidade, com 21 palcos oficiais e mais de 100 locais parceiros, incluindo teatros, bares e centros educacionais. Além das tradicionais performances musicais, a programação inclui sessões especiais de cinema sonorizadas ao vivo e homenagens a ícones do rock brasileiro. O objetivo é promover um circuito cultural acessível e dinâmico, conectando diferentes públicos através da arte e da música.
Bandas icônicas do rock brasileiro se unem a novos talentos para compor uma linha de shows memoráveis durante a Virada Cultural. No dia 25 de maio, destaque especial vai para o Palco Butantã, que recebe apresentações marcantes de Sepultura e Dead Fish, além de “Queen Live Kids”, idealizado especialmente para o público infantil. Outro ponto alto será a atuação do Pato Fu, que celebra mais de três décadas de carreira com um repertório repleto de sucessos e releituras inovadoras.
A programação também reserva espaço para artistas que mesclam rock com outros gêneros. Mundo Livre S/A leva o som característico do manguebeat para a Casa de Cultura Chico Science, enquanto Magnata apresenta seu samba-rock no Itaim Paulista. Em outras localidades, como a Parada Inglesa e Belém, o público poderá conferir propostas únicas como “Clube do Balanço” e Guilherme de Sá, que traz rock gospel às ruas da capital. Essas iniciativas demonstram a versatilidade do rock ao se adaptar a diferentes contextos e audiências.
A Virada Cultural 2025 não se limita à música, oferecendo uma ampla rede de atividades culturais espalhadas por toda a cidade. Com o tema "20 anos em 24 horas", o evento busca integrar comunidades por meio de sua programação descentralizada. Os Centros Educacionais Unificados (CEUs) funcionam como polos culturais, proporcionando acesso gratuito à cultura em áreas periféricas. Locais como Aricanduva, Butantã e São Miguel transformam-se em palcos temporários, democratizando a participação cidadã.
No Centro e nos bairros das zonas Sul, Leste, Norte e Oeste, os espectadores são convidados a explorar percursos culturais interligados. As cinco principais praças do centro urbano – Anhangabaú, Sé, Arouche, República e Patriarca – servem como pontos estratégicos para conectar os visitantes às diversas manifestações artísticas. Além disso, espaços alternativos como bibliotecas e teatros municipais enriquecem ainda mais o calendário de atrações. Esta abordagem inclusiva reflete o compromisso da cidade em celebrar a diversidade cultural e fortalecer vínculos comunitários.