Uma triste notícia abalou o mundo artístico brasileiro nesta sexta-feira: a morte da jovem atriz Millena Brandão, aos 11 anos. Conhecida por suas atuações em produções do SBT e Netflix, Millena enfrentava complicações de saúde desde que foi diagnosticada com um tumor cerebral. Após uma série de paradas cardiorrespiratórias e um agravamento constante de seu estado clínico, a pequena artista não resistiu. A família confirmou o ocorrido por meio das redes sociais, compartilhando a dor com fãs e admiradores.

O diagnóstico inicial surgiu após Millena ser internada devido a fortes dores de cabeça. O quadro evoluiu rapidamente, revelando a presença de um tumor no cérebro. Durante sua internação, a condição da jovem se deteriorou significativamente, culminando em 12 paradas cardiorrespiratórias. Médicos informaram que o caso havia progredido para morte encefálica. Antes do falecimento oficial, a mãe da atriz, Thays Brandão, descreveu à imprensa o estado crítico da filha, destacando que ela estava entubada, sedada e sem reagir a estímulos externos.

A situação delicada também levantou questões sobre possíveis falhas no sistema de saúde. Em declarações públicas, Thays acusou negligência médica, mencionando a demora no diagnóstico e na transferência para um hospital especializado em neurologia. Além disso, ela relatou que Millena permaneceu em um quarto comum devido à falta de vagas na UTI, o que poderia ter contribuído para o agravamento do estado da menina.

O Hospital do Grajaú, onde Millena estava internada, anunciou oficialmente o falecimento às 16h55 desta sexta-feira. Enquanto isso, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo ainda não emitiu nenhum comunicado sobre o caso até o momento da publicação.

A perda precoce de Millena deixa um vazio profundo no coração de seus familiares, amigos e fãs. Seu talento e carisma marcaram profundamente as produções nas quais participou, deixando um legado inesquecível. O incidente também coloca em evidência a necessidade de maior atenção ao diagnóstico precoce e cuidados especializados em casos como o dela, refletindo sobre a importância de sistemas de saúde mais eficientes e responsivos.