Carlos Matos Gomes, uma figura central nos eventos que moldaram a história moderna de Portugal, faleceu aos 78 anos. Conhecido por seu papel crucial na Revolução dos Cravos, sua vida foi marcada por contribuições significativas tanto no campo militar quanto literário. O anúncio oficial veio através de sua filha, via redes sociais, mencionando sua partida pacífica em um hospital de Lisboa. Personalidades como o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa prestaram condolências à família, reconhecendo o legado duradouro deste homem.
No coração da primavera, a comunidade portuguesa despediu-se de um herói nacional. Em 13 de abril, Carlos Matos Gomes deixou este mundo no Hospital Cuf Tejo, localizado na área metropolitana de Lisboa. A notícia foi compartilhada pela própria filha do coronel, que destacou a serenidade com que ele enfrentou seus últimos momentos, embalado pelas melodias simbólicas do movimento Abrilista.
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, expressou suas mais profundas condolências, destacando a diversificada trajetória cívica e pedagógica de Matos Gomes. Reconhecido por defender valores nascidos há mais de meio século, ele tornou-se uma referência incontestável para gerações inteiras.
Além de sua carreira militar, Matos Gomes também brilhou no mundo das letras. Sob o pseudônimo de Carlos Vale Ferraz, escreveu obras emblemáticas sobre a Guerra Colonial, incluindo “Os Lobos não Usam Coleira”, adaptada posteriormente ao cinema sob o título “Os Imortais”. Sua obra literária refletia não apenas os conflitos armados, mas também as complexidades emocionais e éticas envolvidas nessas lutas.
A morte de Carlos Matos Gomes lembra-nos da importância de preservar as histórias e lições deixadas por aqueles que moldaram nosso presente. Ele será lembrado não apenas como um revolucionário corajoso, mas também como um pensador profundo cujas palavras continuarão ecoando nas páginas da história portuguesa. Seu compromisso com a liberdade e justiça serve como um exemplo inspirador para todos nós.