O Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, confirmou que as celebrações oficiais do Dia da Liberdade ocorrerão conforme o planejado, apesar do luto nacional pela morte do Papa Francisco. O decreto oficializando o período de luto será assinado nesta terça-feira e abrangerá os dias 24 a 26 de abril, incluindo o funeral em Roma. A cerimônia solene na Assembleia da República acontecerá com um adendo especial: um voto de pesar em memória do líder religioso.

Com a perda do Papa Francisco, falecido tragicamente aos 88 anos após sofrer um acidente vascular cerebral, o calendário político e religioso se entrelaçou. Apesar disso, o chefe de Estado português decidiu manter a programação tradicional do 25 de Abril, simbolizando a importância histórica deste evento para a democracia portuguesa.

No dia seguinte às homenagens nacionais, Marcelo partirá para Roma acompanhado por uma delegação composta pelo Presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro e o ministro dos Negócios Estrangeiros. Este ato demonstra a proximidade entre Portugal e o Vaticano, além de refletir o respeito ao legado deixado por Francisco durante sua liderança espiritual.

A morte do Papa ocorreu na madrugada de segunda-feira, causando comoção global. Sua influência estendeu-se além das fronteiras religiosas, tornando-o uma figura amplamente admirada. Com isso, a presença de autoridades portuguesas no funeral reforça o compromisso com valores compartilhados entre as duas instituições.

O país encontrará maneiras de equilibrar a tradição da liberdade com o respeito à passagem de uma personalidade tão marcante. Enquanto as cerimônias seguem seu curso, a memória de Francisco será eternizada não apenas em palavras, mas também nos gestos diplomáticos e nas manifestações coletivas de reverência.