A segunda edição do Campeonato Europeu Sub-23 testemunhou um confronto épico entre Portugal e Espanha. Após um empate emocionante, a Seleção Nacional levou a melhor nas grandes penalidades, vingando a derrota sofrida na competição anterior e consagrando-se como campeã europeia da categoria.

UM TRIUNFO HISTÓRICO QUE REDEFINIU O FUTEBOL SUB-23 EM PORTUGAL!

Um Início Promissor para Portugal

Desde o início do jogo, ficou claro que Portugal tinha intenções claras de marcar presença no marcador. Aos cinco minutos, Lucas Honório demonstrou sua coragem ao enfrentar individualmente a defesa espanhola. Com habilidade impressionante, ele aproveitou o ressalto após uma defesa inicial de Oriol Codony para abrir o placar. Este gol não apenas elevou o moral da equipe portuguesa, mas também estabeleceu um tom competitivo para o restante do confronto. A resposta espanhola veio rapidamente, com Jacobo Copa igualando o jogo através de um livre direto aos sete minutos. Apesar do empate precoce, Portugal continuava firme em suas ambições ofensivas, lideradas por Martim Costa, cujo chute ao poste aos oito minutos evidenciava a determinação lusa.Ainda assim, a Espanha mostrou sua força ao virar o placar pouco tempo depois. Carles Domènech, com um remate certeiro de meia distância, colocou os anfitriões à frente. Durante grande parte do primeiro tempo, o duelo permaneceu equilibrado, com as defesas prevalecendo sobre os ataques, graças às atuações brilhantes dos goleiros. No entanto, quando todos esperavam um 2-1 ao intervalo, Martim Costa foi derrubado dentro da área por Burguillos, resultando em um pênalti convertido por Lucas Honório, que bisou na partida e reestabeleceu a igualdade antes do intervalo.

O Reverso e a Virada de Fortuna

No segundo tempo, a Espanha voltou com tudo e logo aos 28 minutos, Jacobo Copa ampliou sua contagem pessoal, marcando novamente para os anfitriões. Contudo, Lucas Honório mais uma vez provou ser o diferencial da partida. Aos 32 minutos, em uma jogada de contra-ataque conduzida por Tomás Santos, o jogador português concluiu magistralmente para completar seu hat-trick e devolver a liderança ao seu país. A partir desse momento, o jogo tornou-se ainda mais acirrado, com ambas as equipes buscando incessantemente o quarto gol que garantiria a vitória.O prolongamento trouxe uma atmosfera de tensão palpável. Embora cautelosas, as duas seleções ainda dispunham de oportunidades claras para decidir o destino do encontro. Lucas Honório, já consolidado como a figura central da final, esteve próximo de definir o resultado com um chute sutil que passou rente ao corpo de Codony. No entanto, Nil Cervera teve a última palavra nos minutos finais, marcando um pênalti decisivo para a Espanha e forçando a disputa de grandes penalidades.

Decisão nas Grandes Penalidades

Nas cobranças de pênaltis, Portugal demonstrou frieza e eficiência. Gonçalo Bento, o goleiro luso, protagonizou um momento histórico ao defender a cobrança crucial que selou o título para sua equipe. Mesmo diante de uma decisão controversa envolvendo o penálti de Honório, que inicialmente parecia ter entrado na meta espanhola, a arbitragem não alterou o veredicto. No entanto, isso não impediu que Portugal celebrasse seu merecido triunfo, consolidando-se como uma força dominante no futebol sub-23 europeu.Este feito representa muito mais do que apenas um troféu; é a confirmação do trabalho árduo desenvolvido pela geração liderada pelo técnico Paulo Freitas. Ao vencer a Espanha, adversária tradicional e anfitriã da competição, Portugal reafirmou seu lugar no cenário internacional, prometendo grandes talentos para o futuro do esporte.