O lendário Cafu, último capitão a erguer a taça do mundo com a camisa do Brasil em 2002, expressou sua opinião sobre o futuro comando técnico da equipe nacional. Ele defende a escolha de um treinador brasileiro e critica a falta de definição no processo de seleção. Além disso, ressalta que os jogadores devem assumir mais responsabilidade pelo desempenho da seleção. Paralelamente, Cafu esteve presente na cerimônia dos Laureus em Madrid, evento que celebra os maiores feitos esportivos.
No contexto atual, Cafu enfatiza a importância de nomear um treinador local para liderar a seleção brasileira rumo à próxima Copa do Mundo. Ele argumenta que a proximidade com o futebol brasileiro é uma vantagem crucial nesse período limitado até o torneio. Entre os nomes sugeridos estão Rogério Ceni, Renato Gaúcho e Roger, conhecidos por suas conquistas dentro do país.
A preferência de Cafu por técnicos nacionais se baseia em seu entendimento de que eles já estão imersos no ambiente e cultura do futebol brasileiro. Isso pode proporcionar uma adaptação mais rápida e eficiente ao estilo de jogo característico da seleção. Ele menciona especificamente a experiência de Rogério Ceni como um exemplo positivo, destacando também o trabalho notável realizado por Renato Gaúcho e Roger no Internacional. Para Cafu, essa decisão não apenas fortalece a identidade nacional, mas também maximiza as chances de sucesso em competições internacionais. Apesar das especulações envolvendo nomes estrangeiros como Jorge Jesus e Carlo Ancelotti, ele reitera que esses profissionais ainda enfrentam incertezas quanto à disponibilidade e integração no cenário brasileiro.
Cafu aborda diretamente a questão da responsabilidade no desempenho da seleção, afirmando que ela repousa principalmente nos ombros dos jogadores. Ele critica a tendência de buscar desculpas externas, como a escolha do treinador ou condições adversas, e incentiva uma maior autocrítica e comprometimento individual.
O ex-lateral direito faz um apelo para que os atletas reconheçam sua posição central no sucesso coletivo. Segundo ele, independentemente do técnico escolhido, o desempenho em campo depende diretamente da qualidade e dedicação dos jogadores. Ele lembra que a responsabilidade final não está nas mãos dos dirigentes ou da torcida, mas sim naqueles que entram em campo para representar o país. Essa postura reflete a experiência acumulada ao longo de sua carreira vitoriosa, durante a qual aprendeu a valorizar o papel individual no contexto coletivo. Em meio às discussões sobre o jejum de títulos da seleção brasileira, Cafu insiste que o foco deve estar na melhoria constante do elenco e na eliminação de desculpas infundadas. Seus comentários ecoam especialmente forte em um momento em que o Brasil busca reencontrar o caminho das vitórias significativas no cenário internacional.