O primeiro dia do Rali de Portugal revelou-se um teste extremo para os competidores, com uma sequência de especiais que exigiram máxima concentração e resistência física. Entre eles, o estónio Ott Tanak destacou-se ao volante de seu Hyundai i20 N, liderando a classificação geral após completar dez provas cronometradas. Apesar de enfrentar dificuldades em manter o ritmo durante a etapa, Tanak mostrou resiliência e afirmou estar preparado para enfrentar os adversários no segundo dia. O piloto mencionou que o cansaço acumulado foi mais impactante do que o próprio desgaste físico, destacando a necessidade de melhorias na organização do evento.
Outro nome relevante é o francês Sébastien Ogier, que conduz um Toyota GR Yaris. Ele expressou satisfação por sua posição atual e destacou a importância estratégica de terminar bem posicionado para o próximo dia de competição. Embora reconheça o desafio intensificado pelo longo itinerário, Ogier enfatizou que o esforço vale a pena quando se trata de disputar vitórias. Contudo, ele também criticou a logística da prova, questionando se tal formato beneficia verdadeiramente o público e os participantes. Outros concorrentes, como Takamoto Katsuta e Kalle Rovanperä, compartilham preocupações similares sobre a segurança e o bem-estar dos pilotos em dias tão extensos.
A paixão pelo automobilismo continua sendo um fator motivador para todos os envolvidos. Thierry Neuville, representando a equipe Hyundai, refletiu sobre o progresso conquistado à tarde e reiterou sua confiança no potencial da equipe para alcançar posições de destaque. Ainda que reconheça as dificuldades impostas pelo calendário extenuante, ele ressaltou que o espírito competitivo sempre prevalece. Este rali demonstra que, além de habilidade técnica, os pilotos precisam de planejamento estratégico e equilíbrio emocional para lidar com condições tão desafiadoras. No futuro, melhorias nas rotas podem tornar a experiência ainda mais prazerosa tanto para os atletas quanto para os entusiastas deste esporte.