O clube português pede esclarecimentos sobre a decisão arbitral em um jogo crucial da Liga. A avaliação negativa recebida pelo árbitro central gerou debate, com o Benfica solicitando a divulgação dos diálogos entre o juiz e o VAR.
O Benfica está reivindicando maior transparência no processo decisório envolvendo lances controversos. A equipe sente que houve um prejuízo significativo devido a uma decisão equivocada do árbitro principal em um confronto contra o Arouca. Especificamente, o clube questiona a marcação de um pênalti considerado inexiste por especialistas e a falta de revisão adequada pela tecnologia VAR.
A necessidade de transparência é enfatizada pelo histórico recente da arbitragem portuguesa. Durante a temporada anterior, sob a liderança de José Fontelas Gomes, havia uma prática de analisar detalhadamente os momentos mais complexos dos jogos, incluindo a publicação de gravações das conversas entre árbitros e assistentes de vídeo. Este método ajudou a elucidar decisões contestadas e promoveu maior confiança nos processos de arbitragem. O Benfica argumenta que este nível de transparência deve ser mantido para evitar injustiças futuras.
Com as mudanças na estrutura do Conselho de Arbitragem, liderado agora por Luciano Gonçalves, há preocupações sobre como os novos procedimentos serão implementados. Embora existam planos para continuar com análises mensais e divulgação de áudios, ainda há incertezas sobre sua eficácia. O caso envolvendo António Nobre ilustra bem a importância dessas práticas para garantir justiça esportiva.
O novo sistema precisa equilibrar modernização e tradição, assegurando que erros humanos não comprometam resultados importantes. A nota atribuída ao árbitro reflete uma crítica construtiva, mas também destaca áreas onde a formação e supervisão podem ser aprimoradas. Além disso, o exemplo de António Nobre demonstra que mesmo árbitros experientes enfrentam desafios em situações complicadas, reforçando a necessidade de apoio contínuo e ferramentas tecnológicas acessíveis durante os jogos.