No contexto de uma conversa reveladora no podcast Papagaio Falante, o cantor Netinho de Paula trouxe à tona um episódio peculiar que ocorreu na década de 90. Durante esse período, Belo, amigo dos membros do grupo Negritude Júnior, frequentemente participava nos shows da banda com "canjas". No entanto, essas aparições geraram certos desconfortos para Netinho, especialmente quando Belo escolhia momentos estratégicos para se apresentar. Apesar disso, anos mais tarde, Netinho expressou admiração pelo talento e caráter de Belo.
Em um período marcado pela energia musical da década de 90, surgiram histórias inusitadas envolvendo dois nomes conhecidos da música brasileira. Durante os encontros musicais entre o grupo Negritude Júnior e Belo, este último costumava pedir para realizar performances adicionais durante as apresentações ao vivo. Contudo, a preferência de Belo era sempre a segunda entrada do grupo no palco, momento em que o público já estava totalmente presente e engajado. Para Netinho, vocalista do Negritude Júnior, isso representava uma invasão em sua área criativa e temporal de destaque. Ele explicou que, mesmo sendo jovem e menos experiente dentro do grupo, sentia-se pressionado a ceder espaço para Belo, que conhecia bem todos os integrantes. “Eu queria matar ele”, disse Netinho, refletindo sobre a frustração do passado. No entanto, o artista também reconheceu que Belo se tornou uma figura admirável e respeitada no cenário musical atual.
Esse relato traz reflexões sobre a dinâmica das amizades e rivalidades no ambiente competitivo da indústria musical. Embora situações como essa possam gerar tensão, elas também evidenciam o crescimento pessoal e profissional dos envolvidos. A jornada de Netinho e Belo serve como exemplo de como superar desentendimentos e celebrar o sucesso mútuo.