O encontro entre Benfica e Arouca foi um desafio considerável para a arbitragem, com múltiplas situações delicadas que exigiram análise minuciosa. O árbitro principal, António Nobre, teve de lidar com lances complexos, enquanto Luís Godinho liderava o VAR. Este confronto evidenciou não apenas as decisões corretas, mas também alguns erros críticos que merecem atenção detalhada.
A avaliação técnica foca-se em momentos específicos, como uma infração inicial bem sinalizada por Otamendi, um lance polêmico envolvendo Pedro Santos e Yalçin, além de uma simulação relevante por parte de Jason. Por outro lado, houve acertos importantes na validação do gol inaugural e na detecção de fora de jogo. Esses momentos foram cruciais para moldar o desfecho da partida.
Antes de mergulhar nos erros, é essencial reconhecer as boas escolhas feitas pelo árbitro e sua equipe. Desde o início, António Nobre demonstrou precisão ao marcar faltas claras, como no caso envolvendo Otamendi e Jason aos quatro minutos. Além disso, o árbitro auxiliar e o VAR tiveram atuações notáveis, especialmente em momentos como a confirmação do primeiro gol de Kokcu e a negação de um penálti inexistente.
As intervenções corretas começaram logo nos primeiros minutos, quando Otamendi foi punido por uma falta sobre Jason. Mais tarde, a conduta antidesportiva de Pedro Santos contra Kokcu foi justamente penalizada com um cartão amarelo. Em contrapartida, o lance envolvendo o cotovelo de Pedro Santos em Akturkoglu fora da área foi avaliado de forma precisa, sem necessidade de intervenção drástica. Outro exemplo positivo foi a decisão de anular o gol do Benfica em posição irregular de Schjelderup, mantendo assim a integridade do jogo.
No entanto, nem tudo foi perfeito. Algumas decisões geraram controvérsia, como a falha em perceber uma infração cometida por Otamendi contra Yalçin. Este erro ocorreu porque o árbitro estava focado na bola, deixando passar um momento crucial onde o jogador argentino impediu indevidamente o progresso do adversário. Além disso, a simulação de Jason aos 67 minutos poderia ter sido evitada com uma análise mais detalhada.
Um dos pontos altos do VAR foi a correção de uma possível marcação de pênalti após o lance envolvendo Jason e Otamendi. A decisão final de não marcar pênalti foi acertada, mas reforça a importância de uma comunicação eficiente entre árbitro de campo e vídeo-árbitro. Por outro lado, lances como a tentativa de Dante em arriscar um toque nas costas de Di María ou a rasteira de Fontán a Pavlidis revelaram oportunidades perdidas para maior rigor disciplinar. No geral, essas falhas destacam a necessidade constante de aprimoramento técnico e emocional para garantir a justiça esportiva.