O jornalista João Almeida Moreira reflete sobre a relação entre eventos históricos e desempenhos de clubes europeus, particularmente em anos marcados por mudanças significativas na liderança da Igreja Católica. Curiosamente, quando papas faleceram, equipes inglesas se destacaram como campeãs europeias. Este ano, com o falecimento do Papa Francisco, as atenções estão voltadas para a final da Champions League que será disputada entre PSG e Inter de Milão. Se o PSG triunfar, Portugal celebrará através de seus jogadores talentosos, enquanto o Brasil também estará representado no palco maior do futebol europeu.
No mês de abril deste ano, o mundo perdeu o Papa Francisco, um líder profundamente respeitado. No entanto, os rumores nos pubs e redes sociais sugeriam uma conexão peculiar entre o destino do Vaticano e o desempenho dos times europeus. Historicamente, após a morte de vários papas, equipes britânicas, como Liverpool e Manchester City, emergiram como vencedoras da Liga dos Campeões. Este ano, porém, o Arsenal foi eliminado pelo Paris Saint-Germain (PSG), que agora enfrenta o Inter de Milão na decisão de Munique.
Na cidade bávara, onde o Bayern de Munique reina soberano, há uma tradição intrigante: novos campeões europeus são coroados pela primeira vez. O Nottingham Forest, Marselha, Borussia Dortmund e Chelsea todos seguiram essa tendência. Com o PSG buscando seu primeiro título europeu, a presença de estrelas portuguesas como Nuno Mendes e Gonçalo Ramos torna esta partida ainda mais emocionante. Enquanto isso, o Brasil continua sendo uma força dominante no futebol global, contribuindo consistentemente com jogadores decisivos em finais europeias.
Ao analisar essas coincidências e padrões, fica evidente que o esporte transcende religião e nacionalidade. Apesar de ser o maior exportador de talentos no futebol, o Brasil ainda aguarda sua própria eleição papal. Independentemente do resultado, a influência brasileira permanece inegável, desde a memorável final de 1999 até as recentes conquistas do Real Madrid. Assim, ao invés de buscar superstições ou previsões infundadas, concentremo-nos nos fatos: o futebol une culturas e celebra diversidade em cada partida decisiva.