O caso envolvendo a morte do lendário jogador argentino continua ganhando novos contornos à medida que avança o julgamento contra sete profissionais médicos. Uma das vozes mais impactantes até agora foi Pablo Dimitroff, diretor da clínica onde Diego Armando Maradona recebeu tratamento pouco antes de sua morte em 2020. Ele enfatizou que o ícone esportivo não deveria ter sido liberado para recuperar-se em casa após uma cirurgia delicada. O comportamento autodestrutivo do paciente era evidente e preocupante, com hábitos prejudiciais ao seu bem-estar físico e mental.
De acordo com Dimitroff, a situação de saúde de Maradona exigia cuidados especializados em um ambiente hospitalar adequado. A alta domiciliar representava um risco significativo, já que o antigo astro enfrentava dificuldades para seguir rotinas saudáveis de sono e alimentação. Além disso, outros médicos responsáveis pelo tratamento discordaram abertamente sobre a necessidade de continuar observando Maradona em um hospital. Essa divergência teve consequências fatais, culminando em sua morte prematura.
A história serve como um alerta sobre a importância de priorizar o bem-estar dos pacientes acima de tudo. A responsabilidade médica exige decisões fundamentadas na ciência e no compromisso ético, especialmente quando lidamos com indivíduos vulneráveis. Este caso reforça a ideia de que a cooperação entre profissionais da saúde é essencial para garantir um tratamento eficaz e seguro, promovendo sempre o melhor interesse do paciente.