O Benfica vivenciou uma temporada espetacular no campeonato de 1971/1972, destacando-se como o clube dominante do futebol português. Com uma impressionante pontuação final de 55 pontos, deixou para trás adversários tradicionais como Sporting e FC Porto, que não estiveram à altura de suas capacidades habituais. A vitória por 3-1 contra a Académica em maio de 1972 foi um exemplo claro desse domínio, com destaque para os gols marcados por Artur Jorge e Nené.

A Supremacia Encarnada na Temporada

Com uma atuação consistente ao longo da temporada, o Benfica consolidou sua posição de liderança no futebol nacional. Sob a orientação técnica de Jimmy Hagan, o time construiu um legado notável, conquistando seu quinto título em seis anos. Este feito histórico demonstra a superioridade do clube sobre seus rivais diretos, especialmente quando comparado às performances abaixo do esperado do Sporting e do FC Porto.

Os encarnados apresentaram um desempenho sólido desde o início do campeonato. A equipe, composta por jogadores talentosos como Eusébio, Toni e Adolfo Calisto, entre outros, mostrou uma combinação perfeita de habilidade individual e coesão em campo. Isso ficou evidente nas estatísticas finais, com o Benfica acumulando 55 pontos e terminando dez pontos à frente do segundo colocado, o surpreendente Vitória de Setúbal. Essa diferença considerável reforça ainda mais a supremacia do clube nesta temporada histórica.

Um Jogo Marcante Contra a Académica

A partida contra a Académica em maio de 1972 simbolizou o domínio do Benfica durante a temporada. Jogando em casa, a equipe conseguiu uma vitória convincente por 3-1, graças aos gols decisivos de Artur Jorge e Nené. Esse resultado foi crucial para assegurar o título antes mesmo do término oficial do campeonato.

No decorrer do jogo, a superioridade técnica do Benfica ficou patente. Artur Jorge abriu o placar logo aos 23 minutos, enquanto Nené ampliou a vantagem com dois gols rápidos nos minutos finais do primeiro tempo. Apesar de Gervásio reduzir a diferença para a Académica na segunda etapa, a pressão contínua dos encarnados manteve o controle total da partida. Este encontro exemplifica a eficiência ofensiva e defensiva do time, além de refletir o espírito vencedor que permeava cada jogo disputado naquela memorável temporada.