Um projeto musical que emergiu das profundezas da cultura digital e conquistou seu espaço no cenário eletrônico global, Machine Girl está prestes a desembarcar na América Latina. Criado por Matthew Stephenson em 2012, este pseudônimo artístico transformou-se em um símbolo de resistência cultural e criatividade irrestrita. Com uma abordagem maximalista e influências que vão do metal ao footwork de Chicago, o som de Machine Girl ecoa como um manifesto contra a alienação contemporânea. A turnê promete levar essa experiência única para fãs de cinco países diferentes, incluindo Brasil, Argentina, Chile, Peru e México.
O nascimento de Machine Girl remonta a 2012, quando Matthew Stephenson decidiu canalizar suas obsessões musicais em algo tangível. Inspirado pelas vertentes experimentais do footwork de Chicago e por uma ampla gama de referências culturais digitais, o projeto rapidamente ganhou notoriedade dentro da comunidade underground. Sua música é reconhecida por sua capacidade de transcender barreiras estilísticas, mesclando sons pouco conhecidos da web 1.0 com elementos emergentes dos anos 80. Essa fusão resultou em apresentações ao vivo que são descritas como intensas e catárticas, proporcionando aos espectadores uma jornada sensorial incomparável.
Ao longo dos anos, Machine Girl construiu uma conexão genuína com seu público, rejeitando as estruturas tradicionais de visibilidade artística. Em vez disso, optou por permanecer enraizado nas cenas locais e nos valores DIY (faça você mesmo) que definiram seu início. Este ethos compartilhado entre artista e público cria uma retroalimentação cultural poderosa, onde a criação coletiva é incentivada e celebrada. Agora, com a chegada da turnê latino-americana, espera-se que essa sinergia alcance novos patamares.
O álbum mais recente, MG Ultra, lançado após U-Void Synthesizer (2020), reflete ainda mais profundamente as preocupações sociais e tecnológicas que permeiam nosso tempo. Com uma sonoridade que oscila entre colisões maníacas de gêneros e reflexões sobre a pós-verdade e a autenticidade, MG Ultra solidifica o lugar de Machine Girl como um comentarista ácido e visionário do mundo moderno. As datas marcadas incluem São Paulo (Hangar 110), Buenos Aires (Uniclub), Santiago (Metrónomo), Lima (Vichama) e Cidade do México (Pitchfork Festival).
A turnê de Machine Girl representa muito mais do que uma série de shows; é um convite para explorar os limites da criatividade e da expressão artística. Ao unir fãs de diferentes regiões sob o mesmo teto, esta jornada promete deixar marcas indeléveis na cena musical latino-americana. A celebração de uma década de inovação e rebeldia cultural será sentida em cada batida, cada nota e cada momento compartilhado durante essas apresentações históricas.