Um adepto envolvido em incidentes no final de um dérbi entre duas grandes equipas desportivas expressou arrependimento por ter entrado no campo e confrontado os árbitros. Alfredo Silva, um empresário com longa história como espectador de futebol, reconhece que deixou-se levar pelas emoções do momento, sem intenção de causar mal a ninguém. Ele sublinha o desejo de pedir desculpas pessoalmente aos árbitros e ao clube envolvido.
Apesar da situação ser classificada nos relatórios policiais e oficiais como tentativa de agressão, Silva enfatiza que não teve qualquer intenção de violência física. O seu gesto repentino foi resultado de uma reacção emocional exacerbada pelo calor do momento, algo que lamenta profundamente. Ainda assim, reconhece que o acto pode ter consequências graves para o clube e assume a responsabilidade pessoal pelo ocorrido.
No calor das emoções após o jogo decisivo, Alfredo Silva descreveu como acabou por entrar no campo sem pensar nas possíveis repercussões. Ao aproximar-se dos árbitros para manifestar o seu descontentamento, ele realizou um movimento brusco que foi interpretado como ameaçador. Apesar de negar qualquer intenção de agredir, Silva reconhece que o contexto tornou o acto problemático e inapropriado.
O episódio ocorreu num ambiente de grande confusão, com empurrões e tensões visíveis entre jogadores e staffs presentes. Nesse cenário caótico, Silva aproximou-se dos árbitros João Pinheiro e Gustavo Correia, dirigindo-lhes palavras de protesto. Embora tenha garantido que nunca teve a intenção de causar dano físico, o seu gesto foi suficientemente significativo para ser registado como tentativa de agressão. Ele explicou que, durante o confronto, procurou acalmar os ânimos, inclusive comunicando aos jogadores que não havia motivo para preocupação. No entanto, a sua presença no campo foi vista como uma infração grave.
Silva demonstra profundo arrependimento pelo incidente, reconhecendo que as suas acções podem ter consequências negativas para o clube que apoia há décadas. Ele sublinha que o Benfica não deve sofrer punições derivadas de um erro humano cometido no calor do momento. Silva destaca ainda a importância de manter um ambiente saudável e respeitoso no futebol português.
As repercussões legais e disciplinares estão agora sob análise, com possibilidade de o clube enfrentar castigos severos, incluindo jogos à porta fechada. Alfredo Silva frisa que este tipo de medida seria injusta, dado que não houve intenção de provocar danos ou tumultos. Ele já planeja enviar mensagens formais de desculpas às autoridades arbitrais e ao clube, esperando reparar o dano causado pela sua impulsividade. Além disso, Silva apela para que se mantenha um diálogo construtivo no mundo do futebol, onde erros humanos possam ser perdoados e corrigidos sem prejudicar colectividades inteiras.