O futebol feminino tem vivenciado um crescimento notável, e uma figura central nessa trajetória é a treinadora do Benfica. Ela reconhece que as derrotas recentes contra equipes como o Hammarby e Sporting refletem momentos de aprendizado mais do que simples insucessos. A competição europeia exige uma preparação específica, algo que sua equipe ainda estava desenvolvendo naquele período. Confrontar adversários experientes em meio à temporada pode ser desafiador, especialmente quando há diferenças marcantes nos ritmos das ligas envolvidas. O encontro com o Hammarby revelou lacunas significativas no desempenho coletivo da equipe benfiquista.

A liderança demonstrada por esta treinadora vai além dos resultados imediatos. Ela enfatiza que a adversidade é um combustível essencial para o crescimento. Ao mencionar frases simbólicas como "continuamos a voar", ela reforça a ideia de que o sucesso do Benfica não depende apenas de vitórias, mas também da superação constante de obstáculos externos. Essa mentalidade resiliente molda a cultura do clube, transformando cada desafio em uma oportunidade de fortalecer os laços entre jogadoras e staff técnico. Além disso, a conexão emocional com o plantel fica evidente ao citar exemplos como o discurso motivacional conduzido pela capitã Pauleta antes de partidas decisivas.

O legado deixado por essa treinadora transcende os títulos conquistados. Com apenas 36 anos, ela já alcançou marcos históricos no futebol português, incluindo o pentacampeonato. No entanto, seu maior objetivo é impactar positivamente as vidas das atletas e promover o desenvolvimento do futebol feminino globalmente. A crença de que pequenas mudanças podem gerar grandes transformações reflete sua visão holística sobre o esporte. Mesmo reconhecendo limitações pessoais e contextuais, ela continua inspirando gerações futuras com sua dedicação inabalável e paixão pelo jogo.