A FIFA anunciou nesta segunda-feira uma lista diversificada de árbitros que irão supervisionar o próximo Mundial de Clubes, marcado para ocorrer nos Estados Unidos no próximo verão. Ao todo, serão 35 árbitros de campo e 24 especialistas em tecnologia VAR, representando 33 nacionalidades distintas. Infelizmente, nenhum árbitro português foi selecionado para atuar na competição, apesar da presença dos clubes Benfica e FC Porto como representantes lusitanos.
No coração do continente americano, a organização do torneio revelou um time robusto e globalizado de juízes para garantir partidas justas e equilibradas. Entre os nomes destacados estão figuras reconhecidas internacionalmente, como o inglês Anthony Taylor, o francês Clement Turpin e o holandês Danny Makkelie. Além disso, países menos tradicionais no cenário esportivo, como Mauritânia e Uzbequistão, também têm seus representantes nomeados.
O evento reunirá duas potências portuguesas, Benfica e FC Porto, num palco mundial onde as decisões técnicas ganham ainda mais relevância. Contudo, a ausência de juízes locais chama a atenção, reforçando talvez a necessidade de maior visibilidade internacional para os talentos portugueses no arbitramento.
Do lado da tecnologia assistida, os 24 árbitros de VAR provêm de 22 diferentes países, ampliando ainda mais o leque multicultural da competição. Este grupo inclui nomes como Bastian Dankert da Alemanha e Armando Villarreal dos EUA, que certamente trarão inovação às análises instantâneas durante as partidas.
Em um contexto de globalização esportiva, a escolha de juízes de diversas regiões reflete o compromisso da FIFA com a inclusão e qualidade técnica em sua gestão de eventos internacionais.
Como jornalista cobrindo este anúncio, percebo que a seleção de árbitros de múltiplas origens demonstra um passo importante em direção à diversidade no futebol profissional. No entanto, a exclusão de Portugal neste papel técnico desperta reflexões sobre o desenvolvimento contínuo das capacitações nacionais em termos de arbitragem. Para os leitores, essa notícia pode ser um chamado para valorizar ainda mais a contribuição dos próprios países nas grandes arenas globais.