No primeiro dia do Lollapalooza 2025, dois artistas em ascensão chamaram a atenção com suas apresentações matinais. Apesar de enfrentarem um público ainda escasso, Pluma e Juyè demonstraram talento e carisma, conquistando quem compareceu ao evento cedo. A banda paulistana Pluma trouxe seu indie pop dançante, enquanto a paraense Juyè apresentou uma mistura sensual de neo-soul, funk e hip-hop. Ambos aproveitaram o palco para divulgar seus trabalhos mais recentes, superando as expectativas e cativando os fãs presentes.
A banda Pluma subiu ao palco Mike’s Ice pouco antes das 13h, animando os primeiros visitantes do festival. Formada por Marina Reis (vocal), Diego Vargas (teclado), Guilherme Cunha (baixo) e Lucas Teixeira (bateria), a banda apresentou músicas do disco "Não Leve a Mal" (2024). Com uma energia contagiante, eles transformaram o espaço em uma pista de dança improvisada, destacando-se com canções como "Revisitar", "Jardins" e o single principal homônimo ao álbum. Marina revelou à imprensa que estava surpresa com o público presente, pois esperava encontrar o local vazio. Contudo, ela expressou felicidade ao ver pessoas cantando todas as faixas.
Já Juyè tomou o palco Samsung Galaxy às 13h40, enfrentando um desafio maior: atrair ouvintes em meio a um público concentrado em garantir lugares para o show de Olivia Rodrigo. Apesar disso, a artista não deixou passar despercebido seu momento especial, dedicando parte do show à sua namorada, com quem está noiva. Nascida em uma aldeia Parakanã no Pará, mas criada no Rio de Janeiro, Juyè trouxe influências diversas ao seu setlist, incluindo parcerias com FBC e Rashid. Entre as canções executadas estavam "Quero Ser Tua" e "Saudade", além de "Menina", colaboração com BK, reforçando seu estilo único e envolvente.
Embora ambos tenham tocado para plateias menores, Pluma e Juyè souberam aproveitar a oportunidade oferecida pelo Lollapalooza. Para Pluma, o festival representou um marco importante na curta trajetória da banda, que até então havia se apresentado apenas em eventos menores. Já Juyè, com sua segunda participação no evento, mostrou evolução e maturidade artística, consolidando-se como uma voz promissora na cena musical brasileira.
O Lollapalooza 2025 proporcionou a esses artistas emergentes uma vitrine inestimável, permitindo-lhes mostrar seu potencial a um público diversificado. Enquanto Pluma conquistou com seu som energético e letras reflexivas, Juyè encantou com sua performance calorosa e conexões emocionais. Essas apresentações marcaram o início de um dia repleto de música e celebração, reafirmando o papel do festival como plataforma para novos talentos.