Uma explosão devastadora no porto de Shahid Rajaee, localizado na região sul do Irã, chamou a atenção internacional. A causa provável está associada ao armazenamento inadequado de materiais químicos altamente inflamáveis. Relatos indicam que um incêndio prévio teria se espalhado para contêineres não selados, desencadeando a tragédia. Enquanto autoridades investigam o ocorrido, especialistas afirmam que o material envolvido poderia ser utilizado na fabricação de propelentes para mísseis balísticos. Apesar de não haver evidências de ataque externo, o governo iraniano mantém vigilância elevada devido a ameaças anteriores.

O incidente catastrófico teve início com a detonação de múltiplos contêineres no cais do porto, conforme relatado por um oficial de gestão de crise local. Testemunhas mencionaram que o fogo começou antes da explosão, propagando-se rapidamente entre materiais perigosos estocados sem as devidas precauções. Uma empresa global de risco marítimo destacou que a causa foi o manuseio incorreto de um carregamento de combustível sólido destinado ao programa de mísseis balísticos do Irã.

Embora não haja indícios de uma operação hostil como origem do acidente, o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, reconheceu a necessidade de alerta máximo contra possíveis sabotagens ou ataques. O incidente gerou preocupação sobre a segurança dos estoques perigosos no país. As autoridades enfatizaram que a explosão não afetou refinarias de petróleo, tanques de combustível ou oleodutos nacionais.

No sábado à noite, a agência estatal IRNA informou que a administração aduaneira iraniana atribuiu o desastre ao armazenamento imprudente de bens perigosos e produtos químicos no local do porto. O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, expressou condolências às famílias das vítimas e anunciou uma investigação oficial para esclarecer as circunstâncias do evento.

A situação reforça a importância de regulamentações rigorosas para o transporte e armazenamento de materiais perigosos, além de destacar os desafios enfrentados pelo Irã em garantir a segurança de suas instalações estratégicas. A resposta governamental visa tranquilizar a população e fortalecer medidas preventivas futuras.