No dia 5 de abril, a manifestação "Mãos Fora" está programada para ocorrer em todos os estados dos EUA. Este evento é considerado um dos maiores protestos de um único dia na história recente do país. Organizado por uma coalizão de grupos progressistas liderados pelo MoveOn, o movimento visa protestar contra políticas do presidente Donald Trump e o bilionário Elon Musk, em meio ao crescente descontentamento com seu poder. Espera-se que mais de 250 mil manifestantes participem em todo o país.

A manifestação "Mãos Fora", agendada para acontecer simultaneamente em 50 estados norte-americanos, representa uma resposta significativa às políticas implementadas pelo governo Trump e pela influência de Elon Musk no cenário político-econômico nacional. O MoveOn, juntamente com outras organizações de defesa progressista, organizou mais de mil eventos por todo o território estadunidense. Em Washington DC, o ponto alto será uma grande marcha na National Mall, onde figuras proeminentes da política e ativismo sindical discursarão.

O epicentro das atividades está previsto para começar no Teatro Sylvan, com início marcado para as 11 horas da manhã, enquanto a programação oficial começará ao meio-dia. Essas iniciativas buscam chamar atenção para questões como benefícios da Segurança Social, demissões de funcionários federais, leis anti-imigratórias e proteção aos direitos dos consumidores. Além disso, a relação entre Musk e o governo federal também será alvo de críticas, especialmente no contexto das interações com a criptomoeda DOGE.

As tensões aumentam conforme se aproxima o sábado, quando os organizadores esperam atrair multidões substanciais à capital. O slogan central da campanha reitera a mensagem clara: "Mãos Fora!" Esta expressão encapsula a indignação coletiva contra o que muitos veem como uma tentativa de controle excessivo sobre recursos e instituições públicas.

Os manifestantes têm ampliado suas preocupações para incluir questões sociais e econômicas fundamentais. Eles argumentam que tanto Trump quanto Musk parecem acreditar que possuem total domínio sobre o país, explorando indiscriminadamente seus recursos e desafiando qualquer resistência global. A coalizão organizadora sublinha que este movimento não apenas questiona práticas corruptas, mas denuncia uma tomada hostil das estruturas governamentais e sociais.

À medida que o protesto ganha força, espera-se que ele inspire ainda mais mobilizações populares ao longo do ano. O impacto potencial dessas demonstrações pode ser sentido nas esferas política, econômica e social, moldando futuros debates e decisões no país. Com o aumento das vozes contrárias, os próximos meses prometem ser cruciais para o futuro político dos Estados Unidos.