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O Banquete de Correspondentes na Hilton de Washington: Tradição e Transformação
2025-04-26

No coração da capital dos Estados Unidos, a Hilton de Washington se prepara para receber cerca de 2.600 convidados no tradicional Jantar dos Correspondentes da Casa Branca, que acontece neste sábado à noite. Este evento, realizado anualmente desde 1921, reúne jornalistas e figuras políticas em um ambiente de humor presidencial e celebração do jornalismo. O chef executivo Daniel Bennett destaca o desafio culinário por trás desta grandiosa ocasião, com possíveis 10 mil pratos sendo preparados ao longo do jantar. Além disso, o hotel é conhecido por momentos históricos, como o atentado contra o presidente Ronald Reagan em 1981 e sua posterior volta triunfante.

Detalhes Históricos e Atuais do Evento

No outono dourado das tradições políticas americanas, a Hilton de Washington permanece como testemunha silenciosa de eventos marcantes na história nacional. Desde a inauguração em 1965, seu design arquitetônico inovador tornou-se uma referência em meio a uma cidade conservadora. Em março de 1981, as paredes deste hotel assistiram a um momento sombrio quando o presidente Reagan foi baleado por John Hinckley Jr., mas menos de seis meses depois, ele retornou ao local. Hoje, uma placa recorda este incidente, enquanto uma garagem segura foi construída para proteger os veículos presidenciais.

O jantar deste ano apresentará mudanças notáveis. Diferente de anos anteriores, não haverá um comediante principal, e o presidente Donald Trump, que evitou todos os jantares de correspondentes em seu primeiro mandato, também não estará presente. Apesar da ausência de Amber Ruffin, anunciada inicialmente como entretenimento da noite, o compromisso do hotel com excelência continua firme. Segundo Ken Jarka, gerente geral, o sucesso será medido pela capacidade de manter o foco nos convidados e evitar atenção indesejada nos dias seguintes.

A partir da perspectiva de um repórter, este evento reflete tanto a resiliência quanto a complexidade das relações entre imprensa e governo. A ausência de certas figuras pode ser vista como uma tentativa de evitar confrontos, mas também sublinha a importância de manter a neutralidade em um cenário político polarizado. Para o leitor, talvez seja uma lição sobre como tradições podem evoluir sem perder seu significado essencial.

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