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O Resurgimento da Silhueta Balonê na Moda Contemporânea
2025-04-25

Com um retorno triunfal e polêmico em 2024, a silhueta balonê está novamente dominando as passarelas globais. Originada nos anos 1950 e revitalizada nas décadas de 1980, essa tendência exuberante agora se apresenta em versões modernas e diversificadas, desde roupas esportivas até peças conceituais extravagantes. Criadores como Nicolas Ghesquière da Louis Vuitton, Marc Jacobs e Duran Lantink redefinem o conceito com cortes minimalistas e maximalistas. A pergunta que surge é: como adaptar essa moda para o cotidiano? Laia Garcia-Furtado, editora sênior da Vogue Runway, explora esse desafio estilístico.

A Arte de Incorporar o Estilo Balonê no Guarda-Roupa Diário

No início deste ano, uma nova interpretação da silhueta volumosa invadiu os desfiles internacionais. Em meio às coleções de 2025, criadores renomados deram vida a propostas que vão do ultrafeminino ao esportivo. Por exemplo, na Louis Vuitton, Nicolas Ghesquière reinventou vestidos curtos com proporções arredondadas que lembram a elegância dos anos anteriores. Já Marc Jacobs apostou em volumes mais dramáticos, enquanto Dries Van Noten explorou calças amplas com toques boho-chic.

Em um contexto mais contemporâneo, Cynthia Merhej da Renaissance Renaissance introduziu combinações duplamente impactantes, onde tanto a parte superior quanto inferior possuem barras infladas. Para quem busca abordagens mais discretas, mangas bufantes ou moletom com barra ampliada podem ser ótimas opções. No entanto, o segredo reside na harmonização das proporções. Combinações com peças ajustadas ou minimalistas garantem equilíbrio visual, permitindo que o volume seja o ponto focal do look.

Em uma temporada de transição, como o outono, complementos como meias-calça ajudam a suavizar o contraste entre o calor e o frio, sem comprometer o estilo. Além disso, escolhas estratégicas sobre a altura da cintura — alta ou baixa — oferecem diferentes perspectivas visuais, valorizando formas individuais.

Do ponto de vista prático, vestidos curtos são ideais para ocasiões noturnas, enquanto peças leves como camisas e túnicas podem ser facilmente integradas ao dia a dia.

Como jornalista de moda, percebo que essa tendência não apenas celebra a diversidade estética, mas também encoraja uma relação pessoal e criativa com o vestuário. Ao aceitar ou recusar certas peças, estamos exercendo nossa autonomia e individualidade. Não é necessário seguir todas as tendências; o importante é encontrar aquelas que ressoam com nosso estilo único. Assim, a moda balonê não só enriquece nossas opções, mas também nos convida a brincar e experimentar com confiança.

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