O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, finalizou um plano abrangente de tarifas recíprocas que deve entrar em vigor na quarta-feira após uma cerimônia no Jardim Rose. Segundo Karoline Leavitt, secretária de imprensa da Casa Branca, o cronograma foi confirmado durante uma coletiva de imprensa na terça-feira. Ela destacou que o presidente vinha trabalhando com sua equipe de comércio exterior para detalhar estratégias destinadas a combater práticas comerciais desiguais ao longo das últimas décadas. A confiança no sucesso dessa medida foi enfatizada por Leavitt, afirmando que os resultados seriam positivos.
A administração considerou várias abordagens para implementar essas tarifas nos últimos meses. Uma delas envolve a aplicação de uma taxa fixa de 20% sobre todas as importações, uma ideia defendida por assessores como forma de gerar mais de $6 trilhões em receita para o governo norte-americano. Contudo, também se discutiu a possibilidade de ajustar os percentuais de acordo com as barreiras comerciais impostas por cada país contra produtos estadunidenses. Além disso, algumas nações podem evitar essas taxas caso negociem acordos comerciais específicos com os EUA.
O presidente afirmou que seu governo adotaria uma postura "bastante amigável" ao impor tarifas sobre diversos países, incluindo aliados tradicionais, que ele acredita estarem dificultando as exportações americanas. Ao falar aos jornalistas na Sala Oval na segunda-feira, Trump ressaltou a necessidade de equilibrar relações econômicas internacionais. Essa decisão reflete o compromisso de promover políticas justas e sustentáveis, reforçando a importância de parcerias globais baseadas em igualdade.