No final de março de 2025, a primeira-ministra tailandesa Shinawatra visitou um edifício em construção que desabou durante um terremoto devastador em Mianmar. A visita ocorreu em Bangcoc e marcou um momento crucial quando sinais de vida foram detectados entre os escombros pouco depois de sua chegada. Autoridades locais, incluindo Tavida Kamolvej, vice-governadora de Bangcoc, destacaram a necessidade de agilizar as operações de resgate para aumentar as chances de sobrevivência dos possíveis sobreviventes presos.
No dia 31 de março de 2025, em meio ao caos provocado pelo tremor sísmico que atingiu Mianmar três dias antes, a atenção voltou-se para Bangcoc, onde equipes de emergência trabalhavam incansavelmente no local de um prédio em construção que havia colapsado. Durante a inspeção conduzida pela líder nacional, uma descoberta emocionante foi feita: sinais vitais foram identificados entre os destroços.
Tavida Kamolvej enfatizou a importância de concentrar todos os recursos disponíveis nas áreas onde sinais de vida foram capturados. Segundo ela, era essencial priorizar estratégias táticas para alcançar rapidamente aqueles que ainda poderiam estar vivos. O período crítico de 72 horas após o incidente, conhecido como a "janela dourada" para salvamentos bem-sucedidos, estava prestes a terminar, mas isso não significava que os esforços seriam interrompidos. Pelo contrário, as equipes estavam determinadas a acelerar ainda mais suas operações.
O terremoto em si, registrado na sexta-feira anterior, causou quase duas mil mortes em Mianmar. Na Tailândia, o saldo oficial apontava para pelo menos 18 vítimas fatais e aproximadamente 76 pessoas ainda desaparecidas sob os escombros do edifício desmoronado.
A própria primeira-ministra Paetongtarn esteve presente no local para avaliar a situação e prometeu suporte completo às equipes de resgate. Após perceber que sua presença poderia atrapalhar as operações, ela optou por deixar o local para garantir que as equipes pudessem trabalhar sem distrações.
Mesmo com o passar das horas críticas, as esperanças permanecem altas de encontrar sobreviventes entre os escombros.
Como jornalista observando este trágico evento, é impossível não se impressionar com a determinação humana diante de adversidades tão imensas. As palavras de Tavida Kamolvej ecoam profundamente, lembrando-nos de que, mesmo além do limite das probabilidades, a perseverança pode fazer toda a diferença. Este caso demonstra a importância de infraestrutura resiliente e planos de contingência eficazes, especialmente em regiões propensas a desastres naturais. Além disso, ele reforça o papel vital das lideranças políticas em coordenar esforços de resposta rápida e eficiente em tempos de crise.