À medida que se aproxima o prazo imposto pela administração Trump para a redução do tamanho do governo, agências federais estão acelerando esforços para cortar milhares de postos de trabalho. A estratégia inclui oferecer incentivos financeiros e eliminar departamentos inteiros. Recentemente, pelo menos seis agências federais estenderam uma oferta de "demissão diferida" aos funcionários, permitindo-lhes sair oficialmente mas continuar recebendo salários por um período limitado. Essa oportunidade inicialmente apresentada como única está sendo disponibilizada novamente em várias agências.
A ordem para reduzir o quadro de funcionários foi emitida pelo presidente Trump e seu principal conselheiro de reestruturação governamental. Apesar das promessas de economia significativa para os contribuintes americanos, o orçamento destinado às remunerações da força de trabalho federal representa apenas 4,3% dos $6,3 trilhões do orçamento federal. O presidente concedeu ampla liberdade ao responsável pela eficiência governamental para implementar mudanças drásticas.
Várias agências federais estão utilizando estratégias inovadoras para facilitar as demissões voluntárias antes do prazo final. Entre elas, destaca-se a chamada "demissão diferida", onde os empregados podem optar por sair formalmente do cargo, mantendo-se, entretanto, na folha de pagamento por um tempo específico. Este benefício foi amplamente divulgado recentemente nas agências de Agricultura, Defesa, Energia, Habitação e Desenvolvimento Urbano, Transporte e Administração Geral de Serviços.
O mecanismo busca minimizar o impacto emocional e econômico sobre os trabalhadores afetados, proporcionando-lhes tempo adicional para planejar sua transição profissional. Os funcionários têm até o início de abril para tomar suas decisões, dependendo da agência à qual pertencem. A aplicação dessas medidas visa garantir que a redução do pessoal seja feita de forma ordenada e com o menor desconforto possível para todos os envolvidos.
As diretrizes para a diminuição do contingente de servidores públicos foram estabelecidas pelo presidente Trump e seu principal consultor de reestruturação. As agências receberam instruções claras para ajustar seus quadros funcionais dentro de um cronograma apertado. Esse movimento ocorre paralelamente ao objetivo de eliminar programas considerados ideologicamente questionáveis pelo governo atual. Apesar das expectativas de grandes economias para os cofres públicos, a verba dedicada aos salários e benefícios dos funcionários públicos é relativamente modesta em comparação com o total do orçamento federal.
O líder designado para essa transformação foi autorizado a tomar decisões amplas, chegando até mesmo a encerrar operações inteiras de algumas agências. Essa abordagem reflete a determinação do governo em remodelar profundamente a estrutura administrativa federal, priorizando áreas consideradas essenciais e alinhadas com os princípios ideológicos da administração atual. Embora haja controvérsias sobre o alcance real das economias propostas, a reforma segue em frente com passos firmes e decisões fundamentais já em execução.