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Reestruturação Governamental: Funcionários Federais Recebem Nova Chance para Aceitar Indenizações
2025-04-01

Funcionários federais em várias agências, incluindo Defesa, Transporte, Agricultura e Energia, estão recebendo uma nova oportunidade para aceitar ofertas de indenização, como parte do esforço liderado por Elon Musk para reduzir o tamanho do governo dos Estados Unidos. Este movimento reflete características semelhantes ao programa “Fork in the Road” lançado em janeiro, que permitiu a saída voluntária dos trabalhadores com pagamento continuado até setembro. Desta vez, as propostas são feitas de forma segmentada, por agência, com prazos e regras variando conforme o departamento.

O Departamento de Defesa destacou a necessidade de maximizar a participação para minimizar desligamentos involuntários, conforme mencionado em um memorando pelo Secretário Pete Hegseth. O Departamento de Transporte estipulou o prazo de 7 de abril para os funcionários aceitarem a oferta, garantindo salários e benefícios até 30 de setembro, além de isenção de demissões forçadas. Em linha semelhante, o Departamento de Energia concedeu um dia a mais, até 8 de abril, enquanto o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano fixou o limite em 11 de abril.

O General Services Administration (GSA) enfatizou que não há posições excluídas dentro da organização, permitindo que empregados ainda inscritos em listas de redução também participem, com prazo até 18 de abril. Essa segunda rodada surge após a anterior ter alcançado cerca de 75.000 colaboradores, representando apenas 3% da força de trabalho federal, abaixo das metas de corte entre 5% e 10% estabelecidas pela Casa Branca.

Ao longo deste processo, diversas ondas de demissões ocorreram em coordenação com o Departamento de Eficiência Governamental liderado por Musk, gerando múltiplas ações judiciais em andamento. Algumas categorias de empregados essenciais, como controladores de tráfego aéreo e especialistas em cibersegurança, permanecem isentas dessas medidas no Departamento de Transporte.

Com esta nova abordagem, espera-se que o governo alcance maior flexibilidade na gestão de recursos humanos, equilibrando eficiência operacional e impacto social. As estratégias adotadas visam garantir uma transição suave, incentivando a saída voluntária e minimizando interrupções significativas nas operações fundamentais das agências envolvidas.

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