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Reorganização Governamental Ameaça Programa de Assistência Energética
2025-04-01

O governo Trump anunciou na terça-feira a eliminação do quadro de funcionários de um programa federal que auxilia famílias de baixa renda com contas de utilidade pública, conforme relatado por fontes. Embora os 10 funcionários afetados representem apenas uma pequena parte das 10.000 demissões ocorridas no Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), o futuro do programa agora é incerto. Especialistas expressam preocupação sobre a sustentabilidade desse mecanismo vital sem a gestão federal adequada.

O programa conhecido como LIHEAP (Assistência Energética para Habitações de Baixa Renda) é amplamente reconhecido como uma linha de vida para milhões de famílias em dificuldades financeiras para cobrir custos de aquecimento e resfriamento residencial. Andrew Germain, ex-diretor de operações fiscais e responsabilidade da Administração para Crianças e Famílias (ACF), destacou que a ausência dessa estrutura pode levar ao colapso interno do programa. Germain e sua equipe foram responsáveis pela supervisão e pelo suporte técnico necessário para operacionalizar essas iniciativas comunitárias. Ele recebeu notificação via email às 5h da manhã, horário do leste dos EUA, informando que seria colocado em licença administrativa até 2 de junho.

A redução do quadro de funcionários ocorre em meio a debates sobre o financiamento adicional do LIHEAP, cuja alocação foi drasticamente cortada no ano passado, caindo de US$ 6,1 bilhões para US$ 4,1 bilhões. Apesar de grande parte dos recursos já ter sido distribuída, cerca de US$ 400 milhões permanecem pendentes. Mark Wolfe, diretor executivo da Associação Nacional de Diretores de Energia, afirmou que não houve aviso prévio sobre as demissões, enfatizando a necessidade de infraestrutura sólida para manter programas tão amplos funcionais.

Representantes do HHS não responderam aos pedidos de comentário. Enquanto isso, especialistas alertam sobre possíveis consequências devastadoras dessas decisões, incluindo a falta de assistência crítica para comunidades vulneráveis. Em resposta às demissões em massa, a congressista Rosa DeLauro criticou duramente as ações, sugerindo que elas colocam vidas em risco desnecessariamente.

A remoção do pessoal federal coloca em xeque a continuidade de um serviço essencial para muitas famílias americanas. Sem o suporte institucional necessário, há sérios indícios de que crises energéticas poderiam se intensificar, especialmente em regiões onde as flutuações climáticas exigem maior uso de aparelhos de ar condicionado ou aquecedores. Essa situação reforça a urgência de reconsiderar a importância desses programas sociais no panorama nacional.

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