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Campanha Aérea dos EUA no Iêmen: Um Olhar sobre os Custos e Alvos
2025-04-28

O envolvimento militar norte-americano no conflito do Iêmen tem alcançado novos patamares, conforme anunciado pelo ex-presidente Donald Trump em 15 de março. Durante uma campanha aérea que já dura seis semanas, as forças americanas atingiram mais de 800 alvos associados à milícia houthi. Denominada Operação Rough Rider, essa intervenção teve como foco instalações críticas, incluindo sistemas de defesa aérea, fábricas de armamentos avançados e locais de armazenamento de munições. O custo estimado da operação ultrapassa um bilhão de dólares, conforme revelado por autoridades do Congresso, baseando-se em briefings confidenciais fornecidos pelo Pentágono.

A operação representa uma escalada significativa na abordagem estratégica dos Estados Unidos no Oriente Médio, especialmente em resposta às ações dos houthis no Mar Vermelho. Esses grupos têm utilizado drones e mísseis balísticos contra navios comerciais e militares, demonstrando apoio ao Hamas e aos residentes de Gaza em meio ao conflito com Israel. As preocupações aumentam à medida que o ritmo de uso de munições eleva tensões entre planejadores estratégicos americanos.

Desde que a administração Biden realizou ataques iniciais, a campanha foi ampliada sob ordens de Trump. Até domingo, poucos detalhes foram divulgados publicamente sobre o número total de alvos atingidos. Entre eles estão arsenais contendo mísseis balísticos antinavio e drones, ferramentas cruciais para as operações houthi no Mar Vermelho.

A continuidade dessa campanha reflete a complexidade das relações geopolíticas na região. Enquanto os Estados Unidos buscam debilitar capacidades ofensivas dos houthis, a questão humanitária e econômica no Iêmen permanece em destaque. Além disso, a pressão crescente sobre recursos militares americanos levanta questões sobre a sustentabilidade de tais intervenções a longo prazo.

A intensificação da campanha aérea marca uma nova fase no enfrentamento regional. No entanto, a eficácia desses esforços em mitigar ameaças diretas e indiretas continua sendo avaliada. Ao mesmo tempo, a escalada militar reforça debates globais sobre o equilíbrio entre segurança nacional e impactos colaterais em áreas já vulneráveis, como o Iêmen.

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