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Ataque a Tiros em Universidade Flórida: Traumas e Reações
2025-04-18

Um dia comum na vida de Jayden D’Onofrio transformou-se rapidamente em um pesadelo quando um atirador ativo foi avistado no campus da Universidade do Estado da Flórida. Este incidente adiciona mais uma página trágica à crescente crise de violência armada nos Estados Unidos, deixando marcas profundas tanto nas vidas dos estudantes quanto na comunidade acadêmica. A história reflete não apenas o medo imediato enfrentado pelos alunos, mas também a frustração contínua com a falta de ação efetiva para combater a disseminação de tiroteios em massa.

No momento em que recebeu a mensagem sobre o ataque, D’Onofrio encontrava-se em seu prédio residencial com amigos. Sem hesitar, ele correu ao encontro de uma amiga escondida na biblioteca universitária. O que antes era um dia ensolarado tornou-se um cenário de terror, enquanto os disparos ecoavam pelo campus. Este evento é mais um capítulo sombrio na história de violência armada americana, impactando especialmente aqueles que já vivenciaram tragédias semelhantes.

A violência armada não é estranha para D’Onofrio, que testemunhou o massacre em Parkland, Flórida, sete anos atrás. Desde então, ele cresceu sob o peso constante de exercícios regulares de emergência em sua escola. Ele descreve este último incidente como "mais um episódio" dessa realidade alarmante. Durante o lockdown, estudantes agacharam-se sob mesas, buscando proteção enquanto tentavam acalmar seus entes queridos por meio de mensagens de texto.

Holden Mamula, aluno de ciência política e estatística, estava em sua aula de cálculo quando ouviu sirenes distantes. Com um oficial de polícia armado à vista, ele percebeu a gravidade da situação. Esconderam-se sob mobiliários e apagaram as luzes, esperando pela resolução do caos. Outros estudantes relataram ter visto corpos no gramado, enquanto tentavam escapar das balas, gritando de medo.

McKenzie Heeter presenciou o atirador em um Hummer laranja próximo ao centro estudantil. Ela observou quando ele disparou contra uma mulher trajando roupas roxas. Sem hesitação, ela começou a correr, ouvindo ininterruptamente o som de disparos até alcançar segurança em sua residência.

Muitos estudantes fugiram para a Co-Catedral de São Tomás de Aquino, onde o padre Luke Farabaugh ofereceu abrigo. Ele descreveu o influxo repentino de pessoas aterrorizadas como algo surreal. Após horas de tensão, a evacuação finalmente ocorreu, levando os alunos a locais seguros onde puderam expressar suas emoções acumuladas.

Com o fim do alerta, evidências marcavam o gramado próximo ao centro estudantil, lembrando o público da brutalidade do incidente. No local onde muitos buscam santuário espiritual, uma missa coletiva foi realizada para processar o trauma. Este ano, a Semana Santa será diferente para muitos, pois a comunidade se une não em celebração, mas em luto.

A violência armada continua sendo uma ameaça constante nos Estados Unidos, com 81 tiroteios em massa registrados apenas neste ano. Enquanto isso, a comunidade acadêmica da Universidade do Estado da Flórida segue lutando para encontrar significado em meio ao caos, reafirmando a necessidade urgente de mudanças significativas.

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