Na terceira temporada de The White Lotus, a atriz Aimee Lou Wood conquistou o público com sua atuação como Chelsea. Anteriormente conhecida por seu papel em Sex Education, Wood revela os desafios de interpretar personagens com sotaque americano, destacando limitações físicas que influenciam na percepção auditiva. Mesmo com habilidade para imitar o sotaque estadunidense, ela mantém sua origem britânica como diferencial artístico.
Wood compartilha uma experiência sobre as preferências do criador Mike White, que optou pelo sotaque natural da atriz. Além disso, ela explica por que seu sotaque americano pode não ser convincente, atribuindo isso à estrutura facial única.
Em The White Lotus, Chelsea emerge como um personagem marcante, acompanhada de um sotaque genuinamente britânico. Apesar de ter testado habilidades vocais em diferentes registros, incluindo um sotaque americano, a escolha final recaiu sobre sua origem manchesteriana. Essa decisão reflete tanto a visão criativa quanto a autenticidade cultural trazida ao enredo.
Mike White, o cérebro por trás de The White Lotus, preferiu preservar a essência original da atriz, considerando que o sotaque regional adiciona camadas significativas ao personagem. Durante o processo seletivo, Wood gravou duas versões distintas: uma adaptada ao padrão norte-americano e outra em seu tom nativo. Após análise detalhada, ficou evidente que o sotaque britânico complementava melhor a narrativa global da série. Assim, a conexão entre a voz autêntica e o contexto dramático tornou-se essencial.
Muitos atores enfrentam dificuldades quando tentam incorporar sotaques alheios, e Aimee Lou Wood ilustra esse fenômeno com exemplos pessoais. Ela descobriu que certos aspectos fisiológicos, como a conformação dental, podem comprometer a credibilidade de interpretações transatlânticas. Isso foi notado durante uma apresentação teatral em Chicago, onde espectadores perceberam discrepâncias apesar de uma performance vocal sólida.
Essa situação ocorreu enquanto interpretava uma personagem americana em uma peça local. Após o espetáculo, um admirador aproximou-se comentando sobre a convicção parcial do sotaque. Ele mencionou que, embora fosse bem executado, algo ainda parecia fora de lugar. Para Wood, essa observação trouxe insights valiosos sobre como características físicas podem influenciar subconscientemente a percepção de autenticidade linguística. Desde então, ela abraçou plenamente suas raízes britânicas, reconhecendo-as como uma força em sua carreira.