Um oficial militar emergiu recentemente como peça central nos círculos de influência do secretário da Defesa, levantando questões sobre protocolos e hierarquias dentro do Departamento de Defesa. Coronel Ricky Buria, ex-auxiliar do antigo Secretário Lloyd Austin, assumiu um papel incomum na administração de Pete Hegseth, ampliando suas responsabilidades além dos limites tradicionais de seu cargo. Informações internas revelam que Buria questionou as políticas tecnológicas do Pentágono ao solicitar uma exceção para o uso do aplicativo Signal por Hegseth, algo proibido pelas regras vigentes.
A transição de Buria do serviço militar para a esfera política tem sido vista com surpresa em várias partes do governo. Sua presença constante ao lado de Hegseth, tanto em compromissos oficiais quanto em atividades pessoais, demonstra o nível de confiança depositado nele pelo Secretário. Ele foi visto participando de encontros com líderes estrangeiros e até mesmo usando roupas civis em ocasiões formais, algo inédito durante sua gestão anterior sob Austin. Essa mudança de postura tem gerado murmúrios entre os colegas de trabalho, que questionam se tal aproximação é benéfica para a imagem institucional do Pentágono.
O avanço de Buria no cenário político desperta reflexões sobre a importância de manter limites claros entre as esferas militar e civil. Embora sua experiência profissional seja indiscutível, alguns observadores questionam se ele está preparado para assumir funções ainda mais amplas, como a chefia de gabinete de Hegseth. A eficácia de tais nomeações depende não apenas da competência técnica, mas também da capacidade de navegar pelos complexos labirintos políticos que cercam posições tão estratégicas. O caso de Buria serve como lembrete da necessidade de equilibrar tradição com inovação nas estruturas de poder governamentais.