O Tribunal da Relação do Porto confirmou uma decisão que penaliza o FC Porto com uma multa de 47 mil euros, relacionada a infrações cometidas entre 2017 e 2020. O clube foi considerado culpado parcialmente em 29 das 31 acusações levantadas pela Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD). Entre as violações estão atos de violência, uso de pirotecnia, entoação de cânticos ofensivos e exibição de faixas impróprias durante jogos no Estádio do Dragão.
No final de janeiro, o Tribunal da Relação do Porto ratificou uma decisão judicial anterior que aplicava uma pesada sanção financeira ao FC Porto. Este caso envolve um conjunto diversificado de infrações ocorridas dentro e fora do Estádio do Dragão, incluindo episódios de violência física, manifestações de comportamento agressivo e o uso inadequado de artefatos pirotécnicos. Tais incidentes foram documentados em partidas nacionais e internacionais, como confrontos contra o Benfica na Liga portuguesa e encontros europeus frente ao Rangers na UEFA Europa League.
A claque Super Dragões também foi apontada como responsável por alguns desses eventos, especialmente no canto de músicas ofensivas e na exibição de bandeiras provocativas. Além disso, os registros indicam insultos direcionados às equipas de arbitragem nas proximidades do túnel de acesso aos balneários.
Este veredicto encerra um longo processo legal após recursos apresentados pelo clube junto ao Tribunal Judicial do Porto e posteriormente ao Tribunal da Relação. Agora, a decisão é definitiva e não pode ser mais contestada.
Do ponto de vista jornalístico, este caso destaca a necessidade urgente de medidas mais rigorosas para garantir a segurança nos estádios de futebol. Ele serve como um lembrete sobre a importância de promover um ambiente esportivo saudável e respeitoso, livre de qualquer tipo de violência ou conduta antidesportiva. É fundamental que tanto clubes quanto adeptos assumam suas responsabilidades para preservar o espírito do desporto.