O tribunal constitucional da Coreia do Sul recentemente rejeitou o impeachment do primeiro-ministro Han Duck-soo, restabelecendo-o como presidente interino do país. Esta decisão ocorreu após meses de turbulência política iniciada com a tentativa frustrada do presidente Yoon Suk Yeol de impor a lei marcial. Durante este período, Han assumiu temporariamente o papel de líder, mas também foi alvo de um processo de impeachment. Desde então, Choi Sang-mok, vice-primeiro-ministro, assumiu a liderança do país. A situação política permanece instável, enquanto o mesmo tribunal avalia o impeachment do presidente Yoon.

Detalhes Sobre a Decisão e os Eventos Anteriores

No dia 24 de março de 2025, em uma decisão histórica tomada por sete votos contra um, o tribunal constitucional da Coreia do Sul decidiu que o impeachment de Han Duck-soo não seria aceito. Este desfecho marca o retorno de Han ao cargo de presidente interino, posição que ocupou pela primeira vez no final do ano anterior, quando Yoon Suk Yeol foi suspenso de suas funções. No entanto, sua gestão inicial durou menos de duas semanas antes de ser novamente afastado pelos legisladores. Durante este hiato, Choi Sang-mok supervisionou as operações do governo.

A crise política começou quando Yoon Suk Yeol tentou implementar a lei marcial, uma medida que gerou grande controvérsia e levou ao seu próprio impeachment pelo parlamento em 14 de dezembro. Após assumir o papel de presidente interino, Han impediu a nomeação de novos juízes para o tribunal constitucional, uma ação vista como estratégica para influenciar o resultado do julgamento do impeachment de Yoon. Apesar disso, a maioria dos juízes decidiu que o impeachment de Han não tinha base suficiente.

Han expressou gratidão pela decisão do tribunal, prometendo restaurar a ordem governamental. Enquanto isso, a nação aguarda ansiosamente outra decisão crucial do tribunal, que determinará se o impeachment de Yoon será confirmado ou anulado. Se o tribunal decidir cancelar o impeachment, Yoon retornará imediatamente ao cargo.

Os acontecimentos recentes destacam a complexidade do sistema político sul-coreano e a importância das instituições judiciais em garantir estabilidade durante períodos de incerteza.

Este caso serve como um lembrete poderoso sobre a importância do equilíbrio entre os poderes executivo e legislativo. Além disso, ilustra como decisões judiciais podem moldar o destino político de uma nação. Para os observadores internacionais, é evidente que a resiliência democrática da Coreia do Sul está sendo testada, e até agora, as instituições parecem estar cumprindo seu papel fundamental de manter a integridade do sistema político.