O funeral do 266º bispo de Roma, Papa Francisco, apesar de seu desejo por uma cerimônia simples, enfrenta enormes desafios logísticos e de segurança. Com cerca de 170 delegações estrangeiras esperadas no Vaticano, incluindo figuras como Donald Trump, Volodymyr Zelenskyy e Príncipe William, além de até 200.000 fiéis, a operação exige vigilância intensa. A complexidade aumenta devido ao feriado nacional da Itália na sexta-feira, que celebra a libertação do fascismo e da ocupação nazista.

A segurança será reforçada com barreiras instaladas dentro e fora da basílica, verificação rigorosa e distribuição de água devido ao clima quente. Tecnologias avançadas, como armas anti-drona, zona proibida de voo patrulhada por caças e sistemas sofisticados de interferência, estarão em funcionamento. Após o funeral, a atenção se voltará para o conclave que elegerá o sucessor de Francisco, potencialmente atraindo ainda mais multidões se um cardeal italiano for escolhido.

Operação de Segurança em Roma

Com a presença de dignitários internacionais e milhares de fiéis, a segurança em Roma foi ampliada significativamente. Mais de 2.000 policiais patrulham a área ao redor da Basílica de São Pedro, auxiliados por 400 agentes de trânsito que gerenciarão os comboios diplomáticos. Equipamentos modernos foram implementados para garantir a proteção contra possíveis ameaças.

A capital italiana está mobilizada com medidas de defesa inovadoras. Barreiras tecnológicas, como armas anti-drona, uma zona proibida de voo monitorada por aviões de combate e dispositivos de interferência sofisticados, foram posicionados para evitar incidentes. Além disso, unidades especializadas em antiterrorismo e sabotagem estão prontas para agir rapidamente. Esses esforços demonstram a seriedade com que as autoridades italianas tratam o evento, considerando o impacto global e histórico do funeral de um líder religioso tão icônico quanto o Papa Francisco.

Logística e Comparativos com Eventos Anteriores

Comparado a eventos semelhantes, como o funeral do Papa Bento XVI e o da Rainha Elizabeth II, a organização do funeral de Francisco enfrenta demandas únicas. Enquanto cerca de 50.000 pessoas participaram do funeral de Bento XVI, e mais de 10.000 policiais estiveram presentes durante o enterro de Elizabeth II, o atual evento apresenta particularidades que exigem soluções adaptadas.

O funeral de Bento XVI em janeiro de 2023 atraiu menos participantes, mas ainda exigiu uma coordenação meticulosa. Já o funeral da Rainha Elizabeth II, realizado em setembro de 2022, contou com uma das maiores operações policiais já realizadas no Reino Unido, destacando-se pela escala internacional. O caso de Francisco difere pelo número elevado de delegações estrangeiras e a expectativa de uma grande participação popular. Após o funeral, a atenção se concentrará no conclave, especialmente se um cardeal italiano for eleito, o que pode atrair ainda mais devotos ao Vaticano.