O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, concluiu sua primeira visita oficial à Ásia reforçando o compromisso com o Japão em meio a crescentes tensões regionais. Durante uma reunião em Tóquio com seu homólogo japonês, Hegseth destacou a intenção da administração Trump de fortalecer laços militares para contrabalançar a postura cada vez mais agressiva da China. Entre as medidas propostas está a aceleração do estabelecimento de um novo comando militar conjunto entre os dois países, descrito como um "centro estratégico operacional". Embora não tenha especificado uma data para sua implementação, essa iniciativa visa garantir maior cooperação defensiva.

Além disso, o aumento das atividades militares conjuntas foi colocado como prioridade. Hegseth mencionou que haverá mais exercícios militares nas ilhas próximas a Taiwan, incluindo Okinawa, uma região estratégica no Pacífico. Esses esforços ocorrem em um contexto em que aliados asiáticos expressam preocupações sobre a política externa norte-americana, particularmente após gestos controversos em relação à Europa e ao conflito russo-ucraniano. O receio é que concessões semelhantes possam incentivar Pequim a tomar ações drásticas em relação a Taiwan, uma ilha autogovernada que considera parte integrante de seu território.

A solidariedade demonstrada por Hegseth reflete uma abordagem mais assertiva na gestão das relações internacionais. Ele enfatizou que o princípio "América primeiro" não implica isolacionismo, mas sim uma parceria robusta com aliados estratégicos. Segundo ele, a paz regional só pode ser alcançada por meio de uma força conjunta capaz de dissuadir ameaças externas. Com tal postura, os Estados Unidos e o Japão demonstram sua determinação em proteger interesses compartilhados e promover estabilidade em uma área crucial do globo, reafirmando valores fundamentais como cooperação internacional e segurança coletiva.