Na última edição da Semana de Design de Milão, grandes marcas do mundo da moda se uniram ao universo da arquitetura, artes visuais e design de produto. Através de colaborações inovadoras e experiências imersivas, grifes como Louis Vuitton, Hermès, Loewe, Miu Miu, Loro Piana, Saint Laurent, Jimmy Choo e Yohji Yamamoto transformaram espaços físicos em verdadeiras galerias de arte. Destacando-se entre as iniciativas, estão uma loja-galeria criada por Jimmy Choo com Harry Nuriev, uma parceria do Estúdio Campana para Louis Vuitton e um espaço sensorial sob a direção de Yamamoto na icônica 10 Corso Como.
No coração de Milão, a Louis Vuitton inaugurou sua nova boutique na Via Montenapoleone 2, desenhada pelo renomado arquiteto Peter Marino. Este espaço singular abriga um andar inteiramente dedicado à ampliação de sua coleção de interiores, apresentando linhas sofisticadas como Objets Nomade, Signature, Games, Decoration e Art de la Table. Essas peças vão desde móveis contemporâneos até luminárias elegantes e utensílios de mesa refinados. Em destaque, a linha Objets Nomades traz três novidades exclusivas desenvolvidas em colaboração com o Estúdio Campana: Cocoons Couture, Kaléidoscope e Babyfoot.
Por outro lado, Tom Dixon revelou sua mais recente coleção no The Manzoni, um showroom e restaurante localizado na cidade. Este evento não apenas expôs almofadas luxuosas e mantas requintadas, mas também introduziu uma versão bronzeada da emblemática luminária Melt. Os visitantes puderam apreciar essas criações enquanto desfrutavam de um menu degustação composto por nove pratos excepcionais.
Com estas intervenções, cada marca demonstrou uma abordagem única para redefinir o diálogo entre público e produto, utilizando a semana de design como plataforma para explorar novos territórios estéticos e funcionais.
A partir deste evento, percebe-se claramente como o design está sendo elevado a um novo patamar pela indústria da moda. A fusão de diferentes disciplinas artísticas não apenas amplia os horizontes criativos das marcas, mas também oferece aos consumidores experiências memoráveis que transcendem o ato de compra. Este movimento sugere que estamos entrando em uma era onde o design não é mais apenas funcional ou estético, mas sim uma narrativa emocional compartilhada.